Foi sepultado nesta segunda-feira, 18, no Guarujá, cidade do litoral sul de São Paulo, Marcelo Rúbio Lima Gomes, o Pernão, de 36 anos, filho de um irmão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva por parte de pai. Segundo a polícia, Pernão foi assassinado por Marcelo Machione Mendes Faria, o Marcelinho, de 34 anos, após uma briga entre os dois. O acusado está foragido.
O crime aconteceu na noite deste domingo, 17, em um bar localizado no distrito de Vicente de Carvalho e é investigado por uma equipe do 2º Distrito Policial do Guarujá.
De acordo com os investigadores, Pernão, armado com uma faca, e Marcelinho, que portava um revólver, estavam com um grupo que bebia e escutava funk no local quando começaram a discutir. A polícia ainda não sabe o motivo da discussão.
Testemunhas disseram aos policiais que Marcelinho sacou o revólver, atirou três vezes em Pernão e fugiu. Atingida no tórax e na perna, a vítima foi levada ao Pronto-Socorro de Vicente de Carvalho, onde morreu.
Vítima consumia drogas
A esposa do sobrinho de Lula contou aos policiais que o marido consumia drogas, principalmente maconha e cocaína, e afirmou ter escutado os disparos. Uma irmã do atirador também ouviu os tiros e disse ter visto o acusado correndo do local.
Essa mesma irmã relatou à polícia que Marcelinho telefonou para ela na segunda-feira, mas que ele não sabia da morte de Pernão. Ao ser informado, desligou e não entrou mais em contato com a família.
Os policiais continuam à procura do acusado e já estiveram na casa dele, mas não informaram mais detalhes sobre o caso para não atrapalhar as investigações.
Marcelo Rúbio Lima Gomes foi sepultado no Cemitério Itapema, em Vicente de Carvalho. Ele era filho de José Rubens Góes, irmão de Lula por parte de pai. Góes tentou visitar Lula várias vezes quando o então presidente passava férias na base militar do Forte dos Andradas, também no Guarujá, mas jamais foi recebido.
DN Online
Eleições 2016 – TSE divulga limites para gastos de campanha
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou hoje (20) os limites de gastos de campanha que poderão ser feitos por candidatos a prefeito e a vereador nas eleições deste ano. A informação foi publicada no Diário de Justiça Eletrônico.
Para o cargo de prefeito, o município que tem o maior limite de gasto de campanha é São Paulo. Segundo o TSE, no primeiro turno, os candidatos a prefeito da capital paulista poderão gastar pouco mais de R$ 45 milhões. No segundo turno, o valor cai para pouco mais de R$ 13 milhões. Em 3.794 municípios os gastos estão limitados a até R$ 108 mil.
Os candidatos a vereador também precisam ficar atentos ao teto do valor que poderá ser usado. Para os que concorrem a esse cargo, o maior limite está previsto para Manaus, previsto em mais de R$ 26.689 milhões. O valor para estes 3.794 municípios ficará em R$ 10.803,91.
As regras para os limites de gastos estão previstas na Lei das Eleições. Na tabela publicada nesta quarta-feira estão os valores atualizados, que levam em conta a variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) da Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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