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quarta-feira, 20 de julho de 2016

Mais um Homicídio no Crato



Exatamente uma semana depois um novo homicídio foi registrado em Crato. Por volta das 08h30min desta quarta-feira Raimundo Nonato Barbosa Bier, de 49 anos, apelidado por “Pequi”, foi alvejado a tiros de revólver e socorrido às pressas ao Hospital São Francisco de Crato onde faleceu pouco tempo depois. Segundo a polícia, o mesmo já tinha sido vítima de um atentado à bala em agosto de 2015. Além disso, respondia por crime de danos e teria esfaqueado uma pessoa há algum tempo. Durante uma boa temporada ele residiu no Mutirão em Farias Brito e, ultimamente, estava morando no bairro Batateiras em Crato. O corpo foi recolhido pelo rabecão no hospital e trazido para necropsia na Perícia Forense do Ceará (Pefoce) em Juazeiro do Norte. Este foi o quinto homicídio do mês de julho em Crato e o 36º do ano no município. No dia 13 de julho o dono de um lava a jato, Francisco de Assis Sousa, de 42 anos, o "Novo", foi morto a tiros e facadas em seu estabelecimento na Rua Manoel Macedo, 70 no bairro Seminário. Segundo a polícia, o crime foi praticado por um menor de 14 anos, outro identificado apenas como “Geovani” e Welton Clémer Pereira Alencar, de 18 anos, o qual terminou preso dias depois ////Blog do Gesso

Limites de gastos de campanha


Plebiscito pode definir o futuro da Coelce

O plebiscito sugerido para definir sobre a renovação, ou não, da concessão da Coelce está nas mãos do governador Camilo Santana. A sugestão está no relatório da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), instalada em 2015 na Câmara Municipal de Fortaleza, que investigava irregularidades na distribuidora.

Na sessão de ontem, o vereador Robert Burns (PTC), reiterou o pedido de plebiscito. “Não podemos ficar com uma empresa que só tem a finalidade de lucrar, que cobra taxas absurdas, deixa postes caindo. Já foram 20 anos”, disse.

O relatório final foi apresentado pelo presidente da CPI, o vereador Deodato Ramalho (PT), no plenário na última terça. Entre as conclusões, estão a de que a empresa não respeitava a legislação quanto ao descarte de resíduos sólidos.

Teriam sido verificadas, também, condições de trabalho análogas à escravidão em relação a alguns terceirizados, que trabalhariam na destruição de postes velhos sem usar equipamentos de segurança. Eles não receberiam salário regular, mas um valor de R$ 10 por poste.

Além disso, a empresa fez com que alguns consumidores perdessem benefícios do Estado para a baixa renda ao realizar cobrança em duplicidade. Deodato ressaltou o dever da Coelce de reparar os danos causados a esses clientes.

A comissão não confirmou informação da empresa de que isso não resultou em cobrança a mais, tendo sido uma fragmentação da conta de um mês.

Por meio de nota, a Coelce informou que “a empresa visitada pelos vereadores possui contrato com a Coelce para coleta, transporte e reciclagem de materiais”. Também disse que, “por se tratarem de resíduos inertes (ferro e cimento), não causam contaminação ao solo”. Ainda assim, afirmou que retirou todo o material da área. A empresa alegou também que “possui um sistema de gestão ambiental certificado pela Norma Ambiental”.

Sobre as condições de trabalho dos funcionários terceirizados, o plebiscito e a cobrança em duplicidade, a Coelce não se manifestou.(Colaborou Andreh Jonathas).opovo.com.br

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