Cinco dias depois e novo homicídio foi registrado em Crato
Cinco dias depois e novo homicídio foi registrado em Crato. Por volta das duas horas da madrugada deste sábado um morador de rua foi morto a pauladas e pedradas na cabeça na Praça Alexandre Arraes perto da Quadra Bicentenário no centro da cidade. O pedreiro Anderson Cosmo da Costa, de 33 anos, apelidado por “Decim”, foi morto enquanto dormia num colchão e seus familiares residem no bairro Batateiras em Crato. Ele era usuário de drogas e respondia vários procedimentos por arrombamentos em Crato e Nova Olinda.
Este foi o segundo homicídio do mês de junho em Crato e o 19º do ano no município ou 50% em relação aos 38 registrados ano passado. O último deste ano tinha acontecido no dia 10 de junho quando o corpo da estudante Sabrina Oliveira de Sousa, de 23 anos, conhecida por “Sassá”, foi encontrado num terreno baldio onde seria a Praça da Associação do Barro Branco em Crato. Ela residia na Rua Vereador Paulo Severino do Minha Casa Minha Vida Conjunto Nossa Senhora de Fátima naquele bairro e apresentava perfuração à bala.
Presidente do Solidariedade entrega-se à PF após três dias foragido
Eurípedes Gomes Jr. é acusado de desvio milionário de verba partidária
Foragido desde a última quarta-feira (12), o presidente do Solidariedade, Eurípedes Gomes Macedo Júnior, entregou-se à Polícia Federal (PF) em Brasília na manhã deste sábado (15). Acompanhado dos advogados, ele chegou à Superintendência da corporação por volta das 11h45 e ficará na PF até a transferência para o sistema penitenciário.
Eurípedes é acusado de desvio dos fundos partidário e eleitoral do Partido Republicano da Ordem Social (Pros), legenda que se fundiu ao Solidariedade no ano passado, durante as eleições de 2022. Ex-presidente do Pros, Marcus Vinicius Chaves de Holanda acusa Eurípedes de desviar R$ 36 milhões do partido.
A investigação indiciou Eurípedes como líder de uma organização criminosa, da qual também participariam a esposa, as duas filhas, um irmão, uma cunhada, um primo e a esposa do primo. A defesa do presidente do Solidariedade alega “total inocência” de Eurípedes e afirma que conseguirá provar “a insubsistência dos motivos” perante a Justiça.
Em nota, o Solidariedade informou que Eurípedes pediu licença do comando do partido por prazo indeterminado. O comando nacional da sigla será assumido pelo deputado federal Paulinho da Força (SP), até então vice-presidente da legenda.
Operação
Na quarta-feira (12), a Polícia Federal deflagrou a Operação Fundo do Poço, que cumpriu sete mandados de prisão preventiva, 45 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, em Goiás e no estado de São Paulo. No mesmo dia, a Justiça Eleitoral do DF determinou o bloqueio e indisponibilidade de R$ 36 milhões e o sequestro judicial de 33 imóveis.
De todos os mandados de prisão, o único que não havia sido cumprido tinha sido o de Eurípedes, que não foi encontrado em casa no dia durante a operação. Embora tivesse viagem marcada, o dirigente partidário também não foi encontrado no aeroporto e tinha sido incluído na lista vermelha de foragidos da Interpol.
Defesa
Em nota, a defesa do presidente nacional do Solidariedade informou que, após ter se licenciado das suas funções de dirigente partidário, Eurípedes apresentou-se voluntariamente à Polícia Federal no Distrito Federal para permitir o cumprimento do mandado de prisão preventiva.
“Os advogados que integram a sua defesa afirmam que o Sr. Eurípedes Gomes de Macedo Júnior demonstrará perante a Justiça não só a insubsistência dos motivos que propiciaram a sua prisão preventiva, mas ainda a sua total inocência em face dos fatos que estão sendo apurados nos autos do inquérito policial em que foi determinada a sua prisão preventiva”, destacou o comunicado.
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