O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva definiu que lançará a sua pré-candidatura à Presidência da República no começo de abril, após o fim da janela partidária. A ideia é fazer um grande ato em São Paulo que reúna do ex-governador Geraldo Alckmin, que sacramentou sua ida ao PSB e será indicado vice da chapa, a integrantes do PSOL.
Alguns petistas alimentam a expectativa de que até lá o líder sem-teto Guilherme Boulos aceite retirar a sua pré-candidatura ao governo de São Paulo. Se isso acontecer, o evento servirá também para lançar o ex-prefeito Fernando Haddad ao governo paulista.
O ato ocorrerá após a janela partidária para poder receber lideranças que mudarem de legenda no período para apoiar a chapa de Lula.
A ideia é que o ex-presidente seja apresentado pré-candidato com o apoio dos três partidos que decidiram se unir em uma federação: PT, PCdoB e PV. Além disso, ainda receberia o apoio do PSB, do PSOL, do Solidariedade e de uma parte da Rede Sustentabilidade. O ex-presidente quer um palanque amplo para a eleição.
O PSB já anunciou que estará com Lula. O Solidariedade também tem manifestado a mesma intenção. Já o PSOL ainda discute a inclusão de pontos do programa de governo do petista, como a revogação da reforma trabalhista, da Previdência e do Teto de Gastos, para declarar o apoio.
Pelos planos, Alckmin deve participar do ato como indicado oficial do PSB para o posto de vice. A escolha do ex-tucano, porém, para compor a chapa com Lula ainda precisaria ser aprovada em um encontro do PT, a ser realizado mais para frente.
Apesar de falar como postulante ao Palácio Planalto desde que recuperou os seus direitos políticos em março do ano passado, Lula ainda resiste a assumir a sua pré-candidatura e tem dito que tomará a decisão sobre o assunto no primeiro trimestre deste ano.
Fonte: Extra via Yahoo Notícias
Possibilidade de congelamento de preços dos combustíveis pode levar ao desabastecimento
A discussão do congelamento no preço dos combustíveis, possibilidade cogitada pelo governo federal para frear novos aumentos deixa o setor preocupado e cogitando a hipótese do mercado brasileiro sofrer com o desabastecimento da gasolina, gás de cozinha e o óleo diesel.
Segundo o jornal Extra, a maior preocupação é com o diesel hoje porque esse combustível hoje é o mais importado. Além disso, no mercado internacional, o gás natural está mais caro que o óleo diesel, de acordo com fontes do setor. Então, alguns agentes têm trocado o gás pelo diesel, fazendo a demanda do produto aumentar.
Por isso, integrantes do governo defendem o subsídio nos valores dos combustíveis, ao invés do congelamento nos preços.
Atualmente, a Petrobrás pratica o que é chamado de paridade de preço internacional, que leva em consideração os valores do barril de petróleo e do dólar para definir os valores dos combustíveis no mercado interno. Essa política é alvo agora do governo Bolsonaro e do Congresso Nacional.
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