Três pessoas, incluindo uma menina, morreram no bombardeio russo contra um hospital pediátrico em Mariupol na quarta-feira, informou nesta quinta-feira a prefeitura da cidade portuária do leste da Ucrânia.
O anúncio foi feito no aplicativo Telegram. O balanço anterior da prefeitura de Mariupol citava 17 pessoas feridas no ataque.
Uma quarta pessoa morreu nesta quinta-feira em um bombardeio, informou a prefeitura em outro comunicado.
"As tropas russas destroem deliberada e impiedosamente a população civil de Mariupol", denunciou o governo local, que na véspera informou a morte de mais de 1.200 habitantes em nove dias de cerco ao porto estratégico do Mar de Azov.
O ataque contra o hospital provocou a indignação das autoridades ucranianas e ocidentais.
O presidente ucraniano Volodymyr Zelensky, que condenou um "crime de guerra", mostrou vídeos da destruição do centro médico, que incluía uma maternidade e um hospital pediátrico. As imagens mostram edifícios atingidos pelo bombardeio, escombros, além de papéis e vidro espalhados pelo chão.
O ataque aconteceu na véspera do encontro na Turquia entre os ministros russo e ucraniano das Relações Exteriores, Serguei Lavrov e Dmytro Kuleba, na primeira reunião de alto nível entre os países desde o início da invasão russa em 24 de fevereiro.
Fonte: AFP via Yahoo Notícias
3ª onda da Covid-19 chega ao fim em Fortaleza, aponta Secretaria da Saúde
Após início abrupto e aumento explosivo, a terceira onda da Covid-19 em Fortaleza chega ao fim. A média móvel de casos (21,6) é 68% menor do que há duas semanas (68,1), confirmando decaimento consistente e rápido. O cenário é de baixa transmissão, avalia boletim epidemiológico da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS) divulgado nessa segunda-feira, 7.
A terceira onda começou com a dominância da variante Ômicron nos últimos dez dias de dezembro de 2021 e alcançou o pico no dia 19 de janeiro de 2022, quando foi registrada média móvel de 3.415,6 casos. O pico da média móvel de óbitos — ainda passível de revisão — ocorreu no dia 26 de janeiro, sete dias depois, quando foram registradas 23 mortes.
O número de mortes também foi alterado no terceiro ciclo de disseminação, mas com menor intensidade em relação às ondas anteriores. Entre 26 de fevereiro e 4 de março, a média móvel de óbitos estimada foi de 2,1. Este valor é 51%, em média, menor do que o registrado duas semanas atrás. Contudo, avaliação ainda é preliminar, considerando o atraso nas notificações.
Conforme levantamento da pasta, "a tendência atual continua de declínio do número de óbitos a cada 24 horas". O aumento da mortalidade no mais recente ciclo epidêmico foi associado à Ômicron e à não vacinação ou imunização incompleta. A variante dominante é altamente transmissível e causou graves dados mesmo que, em tese, seja menos agressiva.
Os casos graves foram identificados principalmente "em indivíduos não vacinados e naqueles mais idosos com comorbidades e sem a dose de reforço", o que provocou aumento da mortalidade.
Outro fator que reforça o cenário de queda são os registros de atendimentos, que voltaram ao nível anterior à terceira onda. "Após sucessivas semanas de diminuição nos Postos de Saúde e nas Unidades de Pronto Atendimento (UPAS), houve estabilidade da demanda assistencial", diz o documento.
Uma proporção das síndromes gripais atendidas atualmente são causadas por outras viroses sazonais respiratórias. A taxa de positividade das amostras (RT-PCR) analisadas pelos laboratórios da rede pública na Capital foi de 3,9%. Exames foram realizados entre os dias 28 de fevereiro e 6 de março.
Fonte: O Povo
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