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terça-feira, 1 de junho de 2021

Serrana (SP) reduz 95% das mortes causadas pela Covid-19 após vacinar 75% da população


A vacinação em larga escala realizada em toda a população da cidade paulista de Serrana resultou na redução de 95% do número de óbitos causados pela Covid-19. O resultado, divulgado pelo Fantástico neste domingo (30), faz parte de um estudo realizado pelo Instituto Butantan nos últimos quatro meses no município do interior de São Paulo. 

A quantidade de casos sintomáticos da doença caiu 80% e as internações foram reduzidas em aproximadamente 86%, enquanto, no mesmo período, as cidades vizinhas à Serrana registravam alta no número de infectados, informou a reportagem. 

O controle da transmissão do novo coronavírus no município foi alcançado quando 75% da população elegível foi vacinada com as duas doses, segundo a pesquisa do instituto. O resultado promissor indica que esse é o percentual de imunizados necessário para atingir a imunidade de rebanho no Brasil. 

Atualmente, a campanha de vacinação contra a Covid-19 no País segue em ritmo lento, com apenas 21% da população imunizada com a primeira dose, dos quais somente 10% receberam a segunda aplicação. 

No total, 27.160 mil habitantes de Serrana acima de 18 anos receberam as duas doses da CoronaVac em uma campanha finalizada em meados de abril.

Estudo: Anticorpos resultantes de Covid leve podem durar "toda a vida"

 

Uma equipe de cientistas da Universidade de Washington em St. Louis, nos Estados Unidos, sugere que indivíduos que sofreram de quadros leves de Covid-19 podem continuar fabricando anticorpos contra o coronavírus SARS-CoV-2 durante toda a vida, reporta um artigo publicado na revista Galileu.

O novo estudo divulgado na revista Nature aponta que episódios repetidos da patologia pandêmica são provavelmente pouco frequentes.

Segundo os investigadores, 11 meses após a infeção com sintomas ligeiros, os pacientes envolvidos na pesquisa ainda detinham células imunológicas capazes de produzir anticorpos.

Ali Ellebedy, co-autor do estudo, explicou num comunicado emitido à imprensa: "é normal que os níveis de anticorpos diminuam após a infeção aguda, mas não chegam a zero; estabilizam-se. Encontramos células produtoras de anticorpos em indivíduos 11 meses após os primeiros sintomas. Essas células viverão e produzirão anticorpos pelo resto da vida das pessoas".

O estudo incluiu amostras de sangue de 77 indivíduos, recolhidos com intervalos de três meses a partir de um mês após a infeção pelo novo coronavírus. Sendo, que a vasta maioria dos voluntários sofreu de quadros ligeiros de Covid-19, embora seis tenham sido hospitalizados.

Também foram analisadas mostras de medula óssea de 18 pessoas, entre sete e oito meses após a doença.

Depois de quatro meses, foram recolhidas novas amostras de cinco participantes.

Conforme destaca a revista Galileu, os níveis de anticorpos no sangue dos participantes com a doença diminuíram nos primeiros meses, estabilizando-se posteriormente. Constatando-se surpreendentemente a presença de células produtoras dessas substâncias em 15 das amostras de medula óssea de indivíduos que padeceram de Covid ligeira.

Fonte: Notícias ao Minuto

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