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domingo, 27 de junho de 2021

CPI vai analisar possibilidade de levar Bolsonaro ao STF por prevaricação, diz Randolfe


O vice-presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), afirmou que a comissão parlamentar de inquérito vai avaliar a possibilidade de comunicar a ocorrência de suposto crime cometido pelo presidente Jair Bolsonaro, no caso da compra da vacina Covaxin, ao Supremo Tribunal Federal (STF). 

"A direção dessa CPI analisará a possibilidade de comunicar ao STF a ocorrência desse crime para as devidas observâncias do que está disposto no art. 86 da Constituição da República", disse Randolfe, após citar que existem "todos os elementos" para indicar um "crime de prevaricação" por parte de Bolsonaro. 

Randolfe fez as afirmações após o depoimento de 7 horas e meia dos irmãos Miranda à CPI da Covid. Depois de muita insistência dos parlamentares, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) afirmou que o presidente teria citado o nome do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (Progressistas-PR), ao ouvir denúncias de irregularidades na compra da Covaxin durante encontro no dia 20 de março. Barros negou envolvimento no caso. 

"Foram apresentados aqui todos os elementos de um crime cometido pelo presidente da República", disse Randolfe. "O senhor presidente, através de representante de seu governo, dias depois, tenta intimidar as testemunhas que vão depor nesta CPI. Mais grave que tudo isso, ao ser comunicado do feito criminoso, relata ter suspeita de quem estaria operando e providência não é tomada. Estão dados todos os elementos de crime de prevaricação", afirmou Randolfe. "Tudo isso era por dinheiro. O esquema todo tinha como alicerce um enorme e estruturado esquema de corrupção", completou.

Conta de luz continua com taxa extra mais cara em julho

 O aumento no custo da geração de energia é repassado para os consumidores através das bandeiras tarifárias

Os cearenses devem preparar o orçamento: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou que a conta de luz seguirá com a taxa extra mais cara em julho. A bandeira tarifária está na cor vermelha patamar 2. Até então, eram cobrados neste patamar R$ 6,24 a mais a cada 100 quilowatts/hora (kWh) consumidos. No entanto, a diretoria da Aneel se reunirá na próxima terça (29) para definir o valor.
A manutenção da bandeira vermelha 2 nas contas de luz é reflexo do baixo nível de reservatórios. De acordo com o governo, o último período chuvoso, de novembro de 2020 a abril de 2021, foi o mais seco em 91 anos. Com isso, os reservatórios de armazenamento de água das hidrelétricas do Sudeste e Centro-Oeste – que respondem por 70% da capacidade de geração de energia do país – ficaram em níveis muito baixos.
O aumento no custo da geração de energia é repassado para os consumidores através das bandeiras tarifárias.

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