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quinta-feira, 24 de junho de 2021

Ricardo Salles deixa o Ministério do Meio Ambiente



O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, pediu demissão do cargo nesta quarta-feira (23). A exoneração "a pedido" foi publicada no Diário Oficial da União e assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.
 
Segundo o decreto, Joaquim Álvaro Pereira Leite assume o cargo deixado por Salles. Ele era o titular da Secretaria da Amazônia e Serviços Ambientais no Ministério. 

Salles é alvo de inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por operação da Polícia Federal que mira suposto favorecimento a empresários do setor de madeiras com a modificação de regras para regularizar cargas apreendidas no exterior. 

A PF informou ao STF que vê "fortes indícios" da participação do ministro no esquema. No dia da operação, em maio, Salles se manifestou dizendo que considerou a ação "exagerada" e "desnecessária".

Café reduz até 49% risco de morrer de doença hepática

 

Beber até três ou quatro xícaras de café ou descafeinado diariamente diminui o risco de desenvolver e morrer vítima de patologias crônicas do fígado, de acordo com um estudo realizado pela Universidade de Southampton, no Reino Unido, e citado pela CNN.

De acordo com a nova pesquisa, quem ingere café apresenta uma probabilidade 21% menor de sofrer de doença hepática crônica, um risco 20% menor desenvolver doença hepática crônica ou gordurosa (esteatose hepática) e uma chance 49% mais reduzida de morrer de doença hepática crônica comparativamente a pessoas que não consomem a bebida.

"O café é amplamente acessível e os benefícios que vemos no nosso estudo podem significar que pode oferecer um potencial tratamento preventivo para doenças crônicas do fígado", comentou Oliver Kennedy, autor do estudo e professor na Universidade de Southampton, num comunicado emitido à imprensa.

Acrescentando: "tal é especialmente valioso em países de baixo rendimento e com pior acesso à saúde, onde o fardo da doença hepática crônica é maior".

Segundo a organização World Cancer Research Fund, o câncer do fígado é o sexto tipo de tumor mais comum em todo o mundo. Sendo que aproximadamente 83% dos casos sucedem em países menos desenvolvidos, sobretudo na Ásia e em África.

Como se não bastasse, a taxa de sobrevivência é diminuta devido à não existência de sintomas iniciais. Como tal, muitos casos de câncer do fígado só são detectados quando já se encontram num estágio bastante avançado.

O novo estudo foi publicado no jornal BMC Public Health.

Fonte: Notícias ao Minuto

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