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quarta-feira, 23 de junho de 2021

Identificados em Juazeiro corpos da dupla que trocou tiros com a PM de Farias Brito após assalto

Assaltantes tomaram a moto, uma pistola e o aparelho celular de Tenente da PM nas imediações do Cariri Garden Shopping e a troca de tiros aconteceu na zona rural de Farias Brito

Felipe reunia dezenas de passagens pela polícia desde a sua menoridade e foi vítima de tentativa de homicídio em Fortaleza quando tinha 11 anos

Os corpos dos dois assaltantes que morreram na noite de segunda-feira num confronto com policiais militares de Farias Brito foram identificados na Perícia Forense de Juazeiro. Israel Oliveira da Silva, de 18, residia em Crato e Francisco Felipe de Lima Fernandes, de 20 anos, morava em Várzea Alegre.
Por volta das 22 horas a dupla roubou a moto Honda Bros de cor vermelha, a pistola e o celular do Tenente PM Plácido perto do Cariri Garden Shopping em Juazeiro e fugiu no veículo. Na fuga pela CE-386 e ao passarem no Distrito de Ponta da Serra em Crato, o sistema SPIA soou e a CIOPS em Juazeiro acionou o Destacamento de Farias Brito. No Sítio Lambedor, os criminosos se depararam com a viatura da PM e efetuaram disparos contra os policiais os quais revidaram, causando a morte dos dois.
A moto, a pistola e o celular do Tenente juazeirense foram recuperados e dois revólveres apreendidos, enquanto a viatura do destacamento de Farias Brito ficou avariada com os projéteis. Desde a sua menoridade, Felipe pratica crimes em Fortaleza, Lavras da Mangabeira, Várzea Alegre, Juazeiro, Crato e responde um homicídio em Iguatu. Ele tinha apenas 11 anos quando foi baleado no dia 10 de agosto de 2012 na Favela do Mercado no centro de Fortaleza
Uma das últimas prisões de Felipe aconteceu no dia 24 de janeiro de 2019 em Várzea Alegre com um revólver calibre 38, um colete balístico, celulares e dinheiro. O mesmo já chegou a ser internado para medidas sócio educativas nos anos de 2015 e 2017 o que voltou a se repetir em 2018. Os primeiros processos de apuração de atos infracionais contra ele foram em outubro de 2015 ao ser apreendido com outros dois adolescentes pela prática de roubos e furtos.
Em outubro daquele ano, o então adolescente voltou a ser apreendido em Várzea Alegre para responder por crime de tráfico de drogas quando se fazia acompanhar com alguns comparsas. Em novembro de 2016 apreensão por furto em Lavras da Mangabeira e, em abril de 2017, novo assalto, porém no município de Cedro. Felipe respondia ainda seis procedimentos que tramitam em segredo de justiça na Comarca de Várzea Alegre, incluindo arrombamentos e roubos de veículos, além de lesão corporal em Juazeiro.

Caso Lázaro - Polícia acredita que serial killer tenha fugido por rio

 Equipes empenhadas na busca pelo criminoso vasculham local a 20 km do perímetro de buscas que o criminoso não domina

No 14º dia de buscas por Lázaro Barbosa, o homem conhecido como "serial killer do DF", equipes da polícia de Goiás fazem buscas em uma área residencial de Águas Bonitas, no município de Águas Lindas de Goiás e também em uma região de mata entre Águas Lindas e Santo Antônio do Descoberto que não seria de domínio dele.
As equipes que atuam na área residencial de Águas Bonitas conta com o apoio de cães farejadores na procura pelo criminoso. O grupo chegou ao local por uma área de mata, que conecta o local à cidade de Girassol, onde fica a base da polícia em uma escola municipal. O clima é de tensão na região.
De acordo com informações, Lázaro está com um celular, entrou em contato com a família e diz que conta com a ajuda de comparsas.
As equipes que trabalham na região entre Águas Lindas e Santo Antônio acreditam que Lázaro tenha fugido pelo rio dos Macacos e depois pelo rio da Areia para chegar em uma área a cerca de 20 km do perímetros de buscas da polícia.
A investigação ainda não sabe se ele fez o percurso a pé, nem se há alguém dando cobertura. A região não é de mata fechada como a que estava sendo monitorada na semana passada, mas um local de mata aberta que não é de domínio de Lázaro. Ele teria optado por atravessar o rio para dificultar o trabalho da polícia.

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