Criticada nos últimos meses por não se posicionar politicamente, Ivete Sangalo, publicou nesta terça (22) um comunicado em suas redes sociais em que afirma que o atual governo brasileiro não a representa, mas que isso será resolvido nas próximas eleições pelo poder do voto.
"Meus zamuris, entendo o quão necessário é nesse momento não estabelecer dúvidas sobre o que acredito. Esse governo que aí está não me representa nem mesmo antes da ideia dele existir. E isso vamos resolver quando unirmos forças nas próximas eleições, através do poder do voto", escreveu.
Segundo a cantora, o momento atual exige que cada um faça a sua parte para "driblar essa desorganização que está aí". "Uso de máscara, higienização, vacinas e o que mais for necessário". Ela finalizou afirmando ser a favor da "vacina para todos".
Ivete é cobrada por fãs nos últimos meses para se posicionar em relação à pandemia e à situação política do país. No domingo (20), ao lamentar as 500 mil mortes causadas pela Covid-19 no Brasil, a cantora escreveu: "Não é natural. Não é uma mentira. É estarrecedor pensar sobre milhares de vidas ceifadas e dores irreparáveis em torno dessas perdas", disse.
A postagem provocou críticas de internautas pela cantora afirmar que "não é sobre partidos, é sobre humanidade." Ainda que indiretamente e sem citar o nome de Ivete Sangalo, nesta segunda (21), muitos artistas se manifestaram publicamente criticando a falta de posicionamento dela e culpando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pelas 500 mil mortes por Covid no Brasil.
"É sobre fora, Bolsonaro, sim! A favor da democracia, da economia, da saúde, da educação, do senso coletivo", escreveu Anitta.
Já o influenciador digital Felipe Neto, 33, deu uma resposta direta à cantora. "Desculpa, Ivete, sua música continua no meu coração, mas o quanto eu já te amei como ídola, infelizmente foi interrompido pelo seu emcimadomurismo", afirmou. "Anitta mandou o papo. É sobre política e partidos SIM. É sobre #ForaBolsonaro sim. Sei que um dia você vai perceber..."
Conterrânea de Ivete, a também baiana Daniela Mercury, 55, também se manifestou. "Não há como isentar o governo federal da responsabilidade", disse. "O governo federal descumpriu a obrigação de elaborar e executar, de modo eficiente, um plano nacional contra a Covid-19. #DanielaMercury #responsabilidade #500milmortos #ForaBolsonaro"
Diversos participantes da edição mais recente do Big Brother Brasil (Globo) entraram na onda e usaram a hashtag, entre eles a campeã Juliette Freire, além do popular Gil do Vigor, da cantora Pocah, da dentista Thaís Braz e da primeira eliminada, Kerline.
"500 mil mortos no Brasil", comentou Juliette. "Não são apenas números. É uma terrível consequência da negligência da gestão do atual governo Bolsonaro. Eles tinham como ter evitado essa tragédia. É claro que é #ForaBolsonaro."
"Muitos me questionam quando a crise vai acabar e o Brasil voltar a crescer, portanto decidi responder: quando o Bolsonaro e sua turma saírem do poder", escreveu Gil, que é economista.
Também demonstraram ser a favor do impeachment do presidente atores como Alice Braga, Leandra Leal, Sophia Abrahão, Hugo Bonemer e Ana Hikari. Entre os cantores estavam Duda Beat e Johnny Hooker.
Fonte: Notícias ao Minuto via Folhapress
Óbitos por Covid-19 no Ceará apresentam redução desde abril
O número de óbitos registrados por coronavírus no Ceará apresenta redução desde abril, de acordo com o IntegraSUS, plataforma da Secretaria da Saúde do estado (Sesa). Apesar da diminuição, os números seguem altos, e o quarto mês de 2021 registrou o maior acumulado deste ano, com 3.625 mortes por Covid-19.
Entre janeiro e março, a quantidade de mortes pela doença apresentou um aumento significativo, quando pulou de 559 para 3.363. Março, inclusive, possui o dia com o maior número de óbitos diários, com 148 contabilizados no dia três. Junho registrou 754 mortes por Covid-19 até esta terça-feira (22), conforme a mais recente atualização do IntegraSUS.
Em junho, os registros diários também apresentam diminuição (veja abaixo). No dia 1º e 6 de junho, o Ceará contabilizou 55 óbitos, sendo os maiores números deste mês. Entre os dias 12 e 21, o estado também apresenta diminuição, apesar de algumas altas pontuais, caindo de 47 para seis mortes.
Queda no número de internações
Conforme dados do IntegraSus, atualmente o Ceará está com 76% dos leitos de UTI para Covid-19 ocupados.
Fonte: G1
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