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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Senadores devem prorrogar investigações da CPI da Covid até novembro


        


A descoberta recente de um suposto esquema na compra da vacina Covaxin pelo Governo Federal deve ser o principal motivo alegado pelos senadores oposicionistas para requerer a prorrogação por mais 90 dias dos trabalhos da CPI da Covid-19 – que se encerram em 8 de agosto. 

Entre os parlamentares, a expectativa é de que, nesta semana, essa proposta seja votada pelo colegiado, assim como a convocação do deputado federal Ricardo Barros (PP), líder do governo na Câmara, apontado como suposto articulador do conchavo. 

Na terça-feira (29), os senadores planejam ouvir o depoimento do deputado estadual do Amazonas Fausto Júnior (MDB). Ele foi relator de uma CPI na Assembleia Legislativa do Amazonas (Aleam). As investigações tocadas no estado apontaram indícios de corrupção na Secretaria da Saúde estadual durante a pandemia. À época, o parecer do deputado foi usado como base para a Operação Sangria, da Polícia Federal. 

Na quarta-feira (30), será a vez do empresário Carlos Wizard ser ouvido pelos senadores. Inicialmente, o depoimento estava previsto para 17 de junho, mas ele não compareceu. A defesa alegou que o empresário estava nos Estados Unidos acompanhando familiares em um tratamento de saúde. 

O presidente da CPI, o senador Omar Aziz (PSD), solicitou à Justiça a condução coercitiva e a retenção do passaporte do empresário. A Comissão também determinou a quebra dos sigilos do investigado. Wizard é acusado de ser um dos integrantes do chamado “gabinete paralelo”, que supostamente assessorou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) durante a pandemia.

Jornalista, dramaturgo e escritor Artur Xexéo morre aos 69 anos


Morreu neste domingo, 27, o jornalista, dramaturgo e escritor Artur Xexéo. Aos 69 anos, ele lutava contra um linfoma e estava internado na Clínica São Vicente, no Rio de Janeiro. As informações são do colunista Ancelmo Gois, do O Globo. 

"Vai deixar uma saudade profunda neste colunista, que teve o privilégio de trabalhar com Xexéo em Veja, Jornal do Brasil e O Globo. Além de contar com a sua generosa amizade. Ao seu companheiro Paulo, uma solidariedade profunda", escreveu Ancelmo. 

Xexéo iniciou a carreira no Jornal do Brasil, onde ingressou como estagiário, em 1975. Dez anos depois, foi subeditor do suplemento cultural "Caderno B". No O Globo, assumiu como editor do "Segundo Caderno" em 2001. Já em 2010, passou a se dedicar apenas à coluna no jornal até se desligar da empresa em 2015. Um ano depois, retornou como colunista. 

O jornalista e escritor também foi comentarista da Rádio CBN (RJ) e do Estúdio i, do GloboNews (RJ), além de ter passado pelas redações das revistas Veja e IstoÉ. Escreveu os livros "Janete Clair – A usineira dos sonhos" (1996), "Liberdade de Expressão" (2003), "O torcedor acidental" (2010) e o mais aclamado, "Hebe: A biografia" (2017).

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