Duda Vervloet morreu aos 47 anos após sofrer um acidente em uma academia funcional na cidade de Linhares, norte do Espírito Santo. Segundo testemunhas, ela caiu de uma caixa de madeira que usada para exercícios. Ela ficou 17 dias internada em um hospital particular e faleceu no último sábado (6).
Ricardo Smarzaro, dono da academia e ortopedista, disse em entrevista à Globo que Duda caiu, bateu a cabeça e deslocou uma vértebra da coluna. Segundo o médico, ela relatou dores e a perda da sensibilidade nas pernas.
"Na hora, ela perdeu sensibilidade, o movimento das pernas, e estava sentindo muita dor nos braços. Depois, ela começou a ter um pouco mais de edema por causa do choque e perdeu um pouco dos movimentos das mãos", conta Ricardo.
Duda ficou internada e passou por uma cirurgia no dia 22 de fevereiro. De acordo com Ricardo, ela voltou a ter sensibilidade nas pernas, mas o quadro clínico piorou muito e a paciente precisou ficar internada na UTI. O ortopedista diz que o motivo dessa piora é um mistério para a equipe médica.
"Até hoje estamos buscando uma resposta, porque nenhum dos médicos soube explicar o que aconteceu com ela. Ela teve uma complicação respiratória e vascular tão grande que levou ela à UTI após a cirurgia", finaliza Ricardo.
Informação IG
Ceará tem municípios em colapso por falta de oxigênio, diz associação
No momento em que a pandemia avança pelo País, com explosão de internações, 74 municípios do Ceará (40% do total) relatam "situação crítica" no abastecimento de oxigênio. Outras 10 cidades (5%) dizem estar em colapso pela falta de insumo.
O levantamento é da Associação dos Municípios do Ceará (Aprece) e foi apresentado ao Ministério Público estadual na segunda-feira, 8. A falta de oxigênio colocou o Amazonas em colapso em janeiro e causou mortes por asfixia. Nas últimas semanas, porém, o quadro da pandemia piorou em praticamente todo o País.
A pesquisa afirma que apenas 10 cidades estão "em condição normal, mas no limite". A taxa de ocupação de leitos de UTI adulto no Ceará é de 93,82%. Há 447 mil casos confirmados no Estado e 11.753 mortos pela covid-19 desde o começo da pandemia.
A Aprece afirma que o levantamento foi feito por meio de uma enquete com os municípios, mas que faltam dados mais detalhados. Não foram divulgados dados sobre quais cidades estão em colapso.
Em nota, o presidente da associação, Júnior Castro, afirma que "tem recebido uma série de demandas de municípios que relatam dificuldades no abastecimento de oxigênio voltado para a atendimento de pacientes com Covid-19."
A entidade realizou uma reunião na segunda-feira com o MP e fornecedores de oxigênio. No encontro, o representante da fabricante White Martins disse que os municípios precisam apresentar uma estimativa do oxigênio que será utilizado, mas alertou que a produção feita no Ceará "está quase no limite".
Em nota, a Secretaria de Saúde do Ceará afirma que "estabeleceu um planejamento de suprimento de oxigênio hospitalar", o que teria garantido o fornecimento para todas as unidades da rede de hospitais do Estado. "Este suprimento tem como base de cálculo números cinco vezes maiores que a demanda máxima do pico da pandemia de covid do ano passado", afirma o órgão, que não informou quais municípios estariam em colapso.
O governo cearense afirma ainda que "provocou" todos os prefeitos e gestores de hospitais que não pertencem à rede do Estado "a fazerem o mesmo planejamento". A Saúde disse ainda que, se preciso, pode ajudar com transferências de pacientes de regiões mais críticas.
Informação Uol Notícias


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