Web Radio Cultura Crato

terça-feira, 9 de março de 2021

Mãe de Bolsonaro é vacinada com segunda dose do imunizante contra covid-19


A mãe do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Olinda Bunturi Bolsonaro, foi vacinada, por volta das 10h30 de hoje, com a segunda dose do imunizante CoronaVac, produzido pelo Instituto Butantan. Aos 93 anos, ela recebeu um profissional da saúde em casa na cidade de Eldorado, no interior de São Paulo.

De acordo com o cartão de vacinação fornecido pela prefeitura, Olinda havia recebido a primeira dose da CoronaVac em 12 de fevereiro e esperou 24 dias para receber a segunda.

Seis dias após a sua mãe receber a primeira dose, Bolsonaro alegou que a mãe foi imunizada com uma dose da AstraZeneca, fabricado pela Universidade de Oxford em parceria com a Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), mas que o cartão de vacinação foi rasgado e substituído por outro com a indicação da CoronaVac. O presidente exibiu um cartão, citando inclusive o nome do profissional de saúde.

"Aqui está o cartão de vacina da minha mãe, ela foi vacinada no dia 12 de fevereiro, primeira dose, lote tal, fabricante Oxford. 'Tá' aqui. Ela foi vacinada e o cara [profissional de saúde que aplicou a vacina] foi embora. Horas depois ele volta apavorado, chamou a pessoa que acompanha minha mãe, pegou o cartão de vacina e rasgou. Daí entrega para minha mãe um cartão escrito vacina do Butantan", afirmou o presidente.

A administração municipal informou que abriu sindicância administrativa e disse que não confirmaria a informação sobre o imunizante aplicado "por motivos de sigilo de dados sensíveis de pacientes". No dia seguinte (19 de fevereiro), o governador de São Paulo, João Doria (PSDB) —adversário político do presidente Bolsonaro—, classificou a denúncia de "absurda". O número do comprovante do cartão que acabou vazando indica um número de lote compatível com a CoronaVac.

Hoje, Doria confirmou em coletiva a vacinação da mãe de Bolsonaro e o imunizante aplicado. "Quero registrar minha alegria com a notícia que Olinda Bolsonaro, 94 anos, acaba de receber segunda dose da vacina do Butantan, a CoronaVac, em Eldorado. A senhora está salva com vacina do Butantan. A senhora deu um exemplo de amor à vida", disse.

A cuidadora de Olinda, Maria José Fermino, 61, também foi vacinada hoje, mas teve de ir a uma UBS (Unidade Básica de Saúde) do município, onde recebeu a primeira dose da vacina Oxford/AstraZeneca. A segunda está programada para 8 de junho.

Os técnicos que visitaram a residência da mãe do presidente afirmaram que Olinda estava bem humorada e que recebeu a todos muito bem, não demonstrando medo ou receio ao esticar o braço para ser vacinada.

Até o momento, 74 idosos já receberam as duas doses da vacina em Eldorado, enquanto 301 idosos com mais de 80 anos tomaram a primeira dose no município, que tem 15.544 habitantes.

Informação Uol Notícias

Ministro do STF anula processos contra Lula, petista fica elegível e mexe com a corrida presidencial de 2022

                

A um ano e três meses para escolha dos candidatos às eleições de 2022, o cenário da corrida presidencial começa a mudar com a entrada em campo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que teve, nesta segunda-feira, processos anulados e, com isso, a recuperação dos direitos políticos que os permite a elegibilidade.
O novo quadro pré-eleitoral é desenhado a partir da decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, que anulou todos os processos contra o líder petista que tramitaram na 13ª Vara de Justiça Federal do Paraná no âmbito da Lava-Jato. A decisão de Fachin, que é monocrática, ainda será analisada pelo Plenário do Supremo.
Os processos anulados pelo ministro do STF são atinentes ao tríplex do Guarujá, ao Sítio de Atibaia e ao Instituto Lula. Com isso, o petista recupera seus direitos políticos.
O ministro Edson Fachin considerou a Justiça Federal do Paraná “incompetente” para tocar os processos. De acordo com o ministro, os processos ficarão com a Justiça Federal do Distrito Federal que decidirá se os atos levantados pela Justiça do Paraná podem ser aproveitados e validados.

JULGAMENTO PARCIAL - O ex-presidente Lula, que chegou a cumprir pena após a condenação na Operação Lava Jato, era um duro critico do que considerava julgamento parcial e, por meio da sua defesa jurídica, recorreu ao STF alegando que os processos movidos no âmbito da Lava Jato estavam contaminados pela parcialidade dos procuradores e do ex-juiz Sergio Moro na condução das investigações.
A interpretação da área jurídica do petista é que muitos diálogos vazados por hackers indicam que várias provas contra Lula foram forjadas, a ponto de criarem testemunhas. Os procuradores e o ex-juiz Sérgio Moro contestam a existência de eventuais irregularidades.

Nenhum comentário:

Postar um comentário