Web Radio Cultura Crato

sábado, 16 de janeiro de 2021

Problema em Manaus é terrível, mas fizemos nossa parte, diz Bolsonaro sobre falta de oxigênio no Amazonas



Diante da crise de falta de oxigênio para pacientes de Covid-19 em Manaus, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse que "nós fizemos a nossa parte" e voltou a defender tratamentos sem eficácia comprovada para o novo coronavírus.

"A gente está sempre fazendo o que tem que fazer. Problema em Manaus, terrível o problema lá. Agora nós fizemos a nossa parte, [com] recursos, meios", afirmou o presidente, em conversa com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. A fala do mandatário foi transmitido por um site bolsonarista.

A capital do Amazonas vive um cenário de recorde de hospitalizações por Covid-19 e falta de oxigênio nos hospitais. O insumo faltou em diversos hospitais da rede pública na quinta (14), resultando na morte de pacientes por falta de oxigenação, segundo relato de médicos.

As imagens de médicos relatando a situação de calamidade nas alas hospitalares e de pessoas buscando cilindros de oxigênio para atender familiares causaram comoção nas redes sociais.

Na conversa, Bolsonaro voltou a defender o tratamento precoce e o uso de hidroxicloroquina e ivermectina, método defendido há meses pelo presidente, mas que não tem eficácia comprovada por especialistas. Além do mais, a cloroquina está associada a efeitos colaterais como arritmia.

Cientistas afirmam que não existe tratamento precoce para Covid-19.

"Hoje as Forças Armadas deslocaram para lá [Manaus] um hospital de campanha. O ministro da Saúde [Eduardo Pazuello] esteve lá segunda [11], providenciou oxigênio, começou o tratamento precoce que alguns criticam ainda. Quem critica não toma, fique tranquilo, se tiver um problema de vírus vai se agravar pela idade. Agora vê o médico e ele vai receitar, pode receitar o tratamento precoce. Se o médico não quiser [receitar], procure outro medico, não tem problema", declarou.

Na manhã desta sexta, o vice-presidente Hamilton Mourão também disse que o governo federal está fazendo "além do que pode" diante da crise em Manaus.

"O governo está fazendo além do que pode, dentro dos meios que a gente dispõe. Na Amazônia as coisas não são simples, você tem uma capital --como Manaus, a cidade mais populosa da Amazônia Ocidental-- e você só chega lá de barco ou de avião", declarou o vice, ao chegar em seu gabinete.

Mourão se queixou do fato de a Força Aérea brasileira não contar hoje com aeronaves de grande porte tipo Boeing, o que poderia facilitar o esforço de envio de cilindros de oxigênio para Manaus.

"Qualquer manobra logística para, de uma hora para outra, aumentar a quantidade de suprimento lá [Manaus] requer meios. A Força Aérea até alguns anos atrás ela tinha [avião da] Boeing. Por problemas de orçamento, ela teve que se desfazer dessa aeronaves; e chega nessa hora a gente vê que não pode a deixar aquilo que é a nossa última reserva, as Forças Armadas, sem terem as suas capacidades", declarou.

Ele argumentou ainda que não era possível prever a situação em Manaus por conta da nova cepa do vírus

"Aí você não tem como prever o que ia acontecer, que essa cepa que está ocorrendo em Manaus, totalmente diferente do que ocorreu no primeiro semestre", disse.

Mourão também destacou que a estação chuvosa na região amazônica, com o aumento da umidade, influencia no aumento de doenças respiratórias, o que agrava ainda mais a situação.

Informações Yahoo Notícias via Ricardo Della Coletta, da Folhapress

Acidente de trânsito em Lavras da Mangabeira deixou um morto e outro gravemente ferido

Um agricultor morreu e outro saiu gravemente ferido numa colisão de motos por volta de 13 horas de quinta-feira (14), na estrada do Sitio Torrões a uma distância média de 25 km para o centro de Lavras da Mangabeira. 

O agricultor José Maria de Oliveira, de 58 anos, que residia na Rua Manoel Vieira (Distrito de Mangabeira) ainda foi socorrido às pressas ao Hospital São Raimundo de Várzea Alegre, mas não resistiu e faleceu ao dar entrada.

Ele pilotava sua moto Honda CG 125 Titan de cor verde e, na outra moto, com as mesmas características, estava o também agricultor Manoel Marconde de Oliveira, de 64 anos, que mora no Sítio Aroeiras. 

Esse sofreu fraturas e foi transferido em estado grave do Hospital São Vicente Férrer de Lavras da Mangabeira ao Regional do Cariri em Juazeiro com suspeita de traumatismo craniano. O corpo de “Zé Maria” foi recolhido pelo rabecão e necropsiado ontem na Pefoce de Iguatu.

Com informações do Site Miséria.

Nenhum comentário:

Postar um comentário