A logística de distribuição da vacina contra a Covid-19 para o Interior do Ceará deve envolver helicópteros, além de transportes terrestres. A informação foi dada pelo governador Camilo Santana, em transmissão ao vivo nas redes sociais, na manhã desta sexta-feira (15). Segundo o gestor, a expectativa é iniciar a vacinação “na próxima semana ou ainda esse mês”.
“Estamos preparando toda a logística para entregar e distribuir o mais rápido possível aos municípios, de forma aérea, também com helicópteros e veículos”, afirmou.
Acompanhado do secretário estadual da Saúde do Ceará, Carlos Roberto Martins, o Dr. Cabeto, Camilo visitou o Centro de Distribuição de Medicamentos da Sesa, em Maracanaú, e elogiou a informatização e o esquema de controle do equipamento.
O governador garantiu que o Estado já tem estoque seguro de seringas, agulhas, algodão e álcool. A entrega de 1,3 milhão de agulhas e seringas aos 184 municípios cearenses deve começar a partir da próxima terça-feira (19), segundo o Conselho das Secretarias Municipais de Saúde do Ceará (Cosems-CE).
“O Ceará se antecipou e está com tudo programado e estruturado, já com a logística muito bem estudada. Vamos acertar hoje à tarde com o município de Fortaleza e mostrar como o Ceará vai fazer”, explicou Cabeto.
Além dos insumos, já foram distribuídos 160 refrigeradores para o acondicionamento dos imunizantes. “Estamos aguardando a liberação da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) das vacinas que estão sendo adquiridas pelo Ministério da Saúde. Há uma perspectiva de que, ou na próxima semana ou ainda esse mês, a gente possa iniciar a campanha de vacinação aqui no Ceará”, declarou Camilo.
Ainda conforme o governador, o Estado também entrou em contato com embaixadores de outros países para negociar o fornecimento de vacinas de outros países. “Não temos medido esforços”, garantiu.
Governo de São Paulo diz que tem 6 milhões de doses já prontas da vacina CoronaVac
Foto Nelson Almeida / AFP |
O governo de São Paulo já tem 6 milhões de doses prontas para aplicação da CoronaVac, a vacina contra o novo coronavírus que é produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Desse total, 4,5 milhões já estão também rotuladas e serão encaminhadas ao governo federal para que sejam então destinadas aos demais estados brasileiros e ao Distrito Federal.
O restante, por proporcionalidade (São Paulo é o estado com maior população), deve permanecer em São Paulo. Mas o total dessa quantidade destinada a São Paulo, que o governo paulista prevê entre 20% e 25%, ainda será definida em reunião com o Ministério da Saúde. “As cotas (de doses) dos estados serão definidas possivelmente ainda na tarde de hoje. Definindo essa cota, o estado de São Paulo já vai imediatamente receber e encaminha-las à Secretaria estadual da Saúde”, falou Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.
“Alguns procedimentos são necessários por parte do Ministério da Saúde junto ao Butantan, mas tenho certeza absoluta que o ministério, de forma responsável, saberá adotar essas medidas e entrará em contato imediatamente com a direção do Instituto Butantan para que a transferência dessas 4,5 milhões de doses possa ser feita”, disse o governador de São Paulo, João Doria.
Essa transferência vai depender, segundo o governador, de que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprove o uso emergencial da vacina. A decisão da Anvisa será anunciada no próximo domingo (17).
Pelo acordo assinado com a Sinovac, São Paulo deve receber 46 milhões de doses da vacina. Desse total, 10,8 milhões já estão em São Paulo, sendo que 6 milhões de doses já estão prontas para aplicação. O acordo assinado pela Sinovac prevê também a transferência de tecnologia, ou seja, o Butantan passará a produzir a vacina em solo brasileiro. A vacina é aplicada em duas doses.
Com informações da Agência Brasil.
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