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sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Índia vai exportar vacina de Oxford para o Brasil nesta noite

                      

Secretário de Relações Exteriores do país asiático afirmou que exportações comerciais começarão pelo Brasil e pelo Marrocos.

O governo da Índia autorizou a exportação de vacinas fabricadas pelo país contra a Covid-19 para o Brasil e Marrocos, na noite desta quinta-feira (21). A informação foi confirmada pelo secretário de Relações Exteriores da Índia, Harsh Vardhan Shringla. O país é o responsável pela fabricação das vacinas desenvolvidas pela farmacêutica britânica AstraZeneca e pela Universidade de Oxford.

Shringla afirmou que o fornecimento comercial da vacina começaria na sexta-feira (22), de acordo com o compromisso do primeiro-ministro do país, Narendra Modi, de que as capacidades de produção da Índia seriam usadas por toda a humanidade para combater a pandemia.

O voo que trará as 2 milhões de doses que foram compradas pelo Brasil tem decolagem prevista para 4h05 de sexta pelo horário local indiano (19h45 desta noite pelo horário de Brasília).

O governo indiano havia suspendido a exportação de doses até iniciar seu próprio programa doméstico de imunização, no último final de semana. No início desta semana, ela enviou suprimentos gratuitos para países vizinhos, incluindo Butão, Maldivas, Bangladesh e Nepal.

– Seguindo essa visão, respondemos positivamente aos pedidos de fornecimento de vacinas manufaturadas indianas [provenientes] de países de todo o mundo, a começar pelos nossos vizinhos. O fornecimento das quantidades comercialmente contratadas também terá início a partir de amanhã, começando pelo Brasil e Marrocos, seguidos da África do Sul e da Arábia Saudita – completou.

(Pleno News)

Pandemia da Violência: Ceará fechou 2020 com 4.185 assassinatos e 53.956 assaltos

O estado do Ceará sofreu um aumento geral de 74.6 por cento no número de assassinatos em 2020 em comparação a 2019. Os números oficiais apontam que, no ano passado, 4.185 pessoas foram vítimas de homicídios no estado, somando 4.039 Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs), 145 mortes por intervenção policial, além de um assassinato em unidade do Sistema Penitenciário. Em 2019, esse número geral ficou em 2.396.

Com 21 dias de atraso, a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Ceará (SSPDS/CE) divulgou em seu site, nesta quinta-feira (21), os números finais da criminalidade no estado no ano passado. Segundo o órgão, somente os CVLIs somaram 4.039 caso, enquanto em 2019 foram 2.257, o que representou um aumento da ordem de 78.9 por cento.

Ainda de acordo com a estatística oficial, o mês que registrou o maior número de pessoas assassinadas no Ceará foi fevereiro, com, nada menos, de 459 homicídios em apenas 28 dias, uma média diária de 16 casos. Em seguida, apareceu o mês de abril, com 439 homicídios.

A estatística também mostra que aumentaram os óbitos decorrentes de intervenção policial, isto é, pessoas que morreram em confrontos armados (tiroteios) com a Polícia ao resistirem à prisão. Foram 145 casos em 2020, enquanto em 2019 ocorreram 136 óbitos, um salto de nove casos a mais, representando um aumento de 6.6 por cento.

Já as mortes violentas registradas dentro das unidades do Sistema Penitenciário, segundo a SSPDS, caíram 33.3 por cento em 2020 em relação a 2019. Apenas um caso foi registrado no ano passado. Em 2019 foram três.

Roubos também aumentam

De acordo com as estatísticas da SSPDS, em 2020, 53.956 roubos foram registrados no Ceará, contra 43.656 em 2019, um aumento da ordem de 23.5 por cento. A Ártea Integrada de Segurança do estado que apresentou o maior número de assaltos (roubo violento ao patrimônio) foi a AIS-5, em Fortaleza, formada pelos bairros Parangaba, Vila Peri, Itaoca, Itaperi, Dendê, Pan-Americano, Jardim América, Benfica, Demócrito Rocha, Couto Fernandes, Montese, Damas, Bom Futuro, Vila União, José Bonifácio, Parreão, Fátima, Serrinha e Aeroporto.

Nesta parte da Capital, foram praticados 4.573 roubos (assaltos) em 2020, de acordo com Boletins de Ocorrência (B.O.) registrados pela Polícia Civil em suas delegacias.

(Fernando Ribeiro)
Foto: Helene Santos/G1

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