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segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Idosos com mais de 75 anos começarão a ser vacinados contra o coronavirus no Ceará

                            

Os idosos com mais de 75 anos começarão a ser vacinados no Ceará a partir da próxima quarta-feira (27). Eles receberão doses da vacina de Oxford/AstraZeneca, que chegou no último sábado (23), ao Ceará. Do lote de 72,5 mil doses, 34% serão destinados para Fortaleza e 66% serão distribuídos para o Interior. 

De acordo com a Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), a vacinação dos idosos poderá acontecer também nas residências ou em locais que disponibilizarão o sistema drive-thru por agendamento. 


Já os profissionais da saúde poderão agendar virtualmente e terão a opção de escolher data e horário para receber o imunobiológico. O Centro de Eventos do Ceará será o primeiro Centro de Vacinação de Fortaleza e receberá os primeiros agendados já a partir desta segunda-feira (25).

As novas orientações foram consolidadas após reunião, neste domingo (24), entre o governador Camilo Santana e gestores da Sesa e da Secretaria Municipal de Saúde de Fortaleza (SMS). Até este anúncio, as informações da Sesa eram que o primeiro lote que havia chegado ao Estado, da vacina CoronaVac, conseguiu abarcar 34% dos profissionais da linha de frente de combate à Covid-19. Indígenas e idosos em Instituições de Longa Permanência (ILPIs) também foram contemplados. 
Todas as doses serão usadas

Com a possibilidade de aplicar a segunda dose da vacina Oxford/AstraZeneca em intervalo de até 90 dias, o governo deverá usar todo o estoque que chegou no último sábado ainda na primeira fase. Segundo a Sesa, um novo lote do imunizante está previsto para chegar em fevereiro. 

Vacinação de profissionais de saúde

O Ceará também vai ampliar a imunização de profissionais de saúde utilizando doses da CoronaVac que estavam na reserva estratégica. Na primeira semana da campanha, os profissionais da linha de frente do combate à Covid-19 foram vacinados. De acordo com a Sesa, "o Estado planeja agora a imunização de todos os profissionais que trabalham em hospitais polos, hospitais regionais, UPAs e SAMU das regiões cearenses".

Campanha de vacinação

A vacinação no Ceará começou na última segunda-feira (18), quando 218 mil doses da Coronavc foram entregues. O imunizante chegou no fim da tarde e no mesmo dia os primeiros cearenses foram vacinados. Já as 72.500 doses da vacina de Oxford/AstraZeneca contra a Covid-19 chegaram na noite de sábado após a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) concluir a análise de segurança das duas milhões de doses. 

Última semana de janeiro será marcada com novas pressões pela volta do auxílio emergencial

                     

Passado quase um mês do fim do auxílio emergencial, crescem as pressões para o Governo Federal sinalizar com medidas de proteção a milhões de desempregados e trabalhadores informais que continuam enfrentando dificuldades econômicas e ao longo de 9 meses, entre março e dezembro de 2020, receberam a assistência financeira da União.

A nova onda da Covid-19, que terá, também, impacto nas atividades econômicas, marca uma nova etapa de pressões de diferentes setores para o Governo Federal agir com mais rapidez. As pressões crescem, também, entre deputados federais e senadores que entram na última semana do recesso parlamentar e se preparam para a retomada dos trabalhos na Câmara e no Senado a partir do dia primeiro de fevereiro.

O movimento em defesa da volta do auxílio emergencial ganhou a adesão dos Secretários da Fazenda de 18 Estados que encaminharam uma carta ao Congresso Nacional com o pedido de “medidas urgentes” contra a segunda onda de Covid-19 no Brasil. Uma das iniciativas defendidas nesse documento é a prorrogação do auxílio emergencial. O documento está, também, na mesa do Ministro da Economia, Paulo Guedes.

A Secretária da Fazenda do Estado do Ceará, Fernanda Pacobahyba, assina o documento ao lado de secretários de outros 17 estados – Acre, Alagoas, Amazonas, Bahia, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, Sergipe e Tocantins.

No documento, os secretários também pedem a prorrogação do estado de calamidade pública e do Orçamento de Guerra por mais seis meses, que perderam a vigência em 31 de dezembro de 2020. As medidas que mexem com esses temas precisam passar pela Câmara e pelo Senado.

Com informações do Ceará Agora.

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