José Luiz Datena se tornou vítima de estelionatários que estão usando seu nome em um golpe no WhatsApp. O apresentador denunciou o caso em uma reportagem no Brasil Urgente, da Band, nesta útima quinta-feira (28-01-2021). Por se sentir lesado, ele ameaçou abandonar o aplicativo de mensagens. "Não presta para quase nada", disparou.
O comunicador de 63 anos virou protagonista de uma reportagem de seu próprio noticiário por causa de criminosos virtuais, que estão usando seu nome para aplicar golpes. Uma pessoa ainda não identificada criou um usuário falso no aplicativo com a foto de Datena.
O golpista age como se fosse o apresentador e usa a conta para pedir contatos telefônicos de empresários e políticos a pessoas próximas de Datena. Um ex-ministro e uma secretária estadual foram contactados pelo meliante, que tenta usar o prestígio do funcionário da Band como vantagem.
"Queria saber porque esses caras estão perguntando o telefone de políticos e artistas. Algum objetivo têm. Fizeram isso comigo, mas estão fazendo com milhares de pessoas", observou o jornalista.
Duas pessoas procuradas pelo farsante duvidaram da abordagem e entraram em contato com Datena. Assim, o golpe foi descoberto e encaminhado para Osvaldo Nico Gonçalves, diretor do Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), da Polícia Civil. "Eles estão rastreando quem é o picareta", comentou o comunicador.
De acordo com a reportagem de Marcelo Moreira, do Brasil Urgente, as autoridades alertam que criminosos virtuais podem ir além de pedir contatos telefônicos. O próximo passo pode ser pedir dinheiro às vítimas ou tentar extorqui-las. Assim que o responsável for identificado, ele pode responder por crime virtual e dano à imagem do apresentador.
Datena, que se viu como vítima no Brasil Urgente, admitiu que não queria ter sido o protagonista da história. "Pedi para não citarem meu nome na matéria, mas botaram umas dez vezes", disse ao vivo.
"Estão usando o meu nome e o de muita gente. Desconfie quando você recebe uma mensagem mesmo que você conheça, se tiver algo estranho na mensagem. O cara pode hackear seu telefone, pegar informações de outras pessoas que serão incomodadas por esse hacker. Sabe-se lá com qual objetivo", ressaltou.
Informações com NOTÍCIAS DA TV.
Gasolina apreendida é doada para abastecer veículos da vacinação contra o coronavirus em Icó
Foto Richard Lopes |
Combustível irregular apreendido pela Polícia Civil de Icó foi doado para a Secretaria da Saúde do Município para abastecimento de veículos usados na vacinação contra a Covid-19. Os 250 litros de gasolina eram vendidos de forma irregular e foram doados após autorização judicial nesta última sexta-feira (29).
Foram abastecidos os veículos que transportam vacinadores para imunizar idosos acamados da zona rural do Município, a 375 quilômetros de Fortaleza.
“A zona rural de Icó é muito extensa, o que gera uma grande demanda de locomoção e gastos de combustível por parte do município. Sendo assim, pedimos ao Poder Judiciário, que prontamente nos atendeu, sugerindo que essa apreensão fosse doada à Secretaria de Saúde e, para que assim, ela pudesse imunizar pessoas idosas e que se encontram acamadas.”, explicou o delegado Glauber Ferreira, da Delegacia Regional de Icó.
O Vacinômetro, ferramenta da Secretaria da Saúde do Estado (Sesa) sobre a imunização, indica que Icó aplicou, até esta sexta-feira, 45,95% das doses de vacina disponíveis para esta fase.
Apreensão do combustível
Segundo a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS), o combustível foi apreendido no último dia 19 em ação policial no Sítio Pedrinhas, na zona rural da Cidade.
A ofensiva apurava informação de que, na localidade, funcionava um comércio ilícito de munições e do combustível. Os policiais civis cumpriram mandado de busca e apreensão no local. Além dos 250 litros de gasolina, foram apreendidas duas espingardas e um revólver calibre 38.
O proprietário do comércio, Francisco Hélio de Freitas, de 72 anos, foi preso. Ele não tinha antecedentes criminais e foi autuado em flagrante por posse irregular de arma de fogo e por estocar e comercializar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com o que exige a lei. O crime está previsto no artigo 56 da Lei 9.605/98 (Lei de Crimes Ambientais). A pena prevista é de reclusão, de um a quatro anos, além de multa.
Com informações do correspondente Richard Lopes.
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