Em 2019, a mulher foi levada ao pronto-socorro após sofrer "um acidente doméstico". Mas levou 1 ano para a polícia descobrir a verdade.
Uma mulher de 22 anos foi condenada a dois anos de prisão após ser acusada de serrar e decepar a própria mão para receber o dinheiro de apólices de seguro. O valor somava US$ 1,3 milhão, equivalente a R$ 6 milhões.
Julija Adlesic foi levada às pressas para um hospital na cidade de Ljubljana, capital da Eslovênia, após supostamente sofrer um acidente doméstico, em 2019. Aos médicos, ela e o namorado contaram que a jovem havia tido uma mão cortada enquanto podava uma árvore, de acordo com a BBC.
Contudo, ela chegou ao pronto-socorro sem a mão decepada. Desta forma, o ferimento seria considerado permanente. Entretanto, a parte do corpo em questão foi recuperada e recolocada em Julija pelos profissionais de saúde.
O caso gerou especulação entre a polícia, que decidiu investigar. Conforme o relatório, a jovem e o namorado haviam feito diversas apólices de seguro em 2018.
Os agentes chegaram à conclusão que o acidente foi armado para que Julija ficasse com o valor de R$ 6 milhões. Além disso, ela teria feito pesquisa na internet relacionada a “mãos protéticas”.
No julgamento, foi constatado que o pai da jovem também estava envolvido no “acidente”. Às autoridades, Julija negou as acusações, afirmando que ninguém de sua idade gostaria de ficar sem uma mão.
“Ninguém quer ser aleijado. Minha juventude foi destruída, perdi minha mão aos 22 anos”, disse ela. O pai de Julija foi condenado a 1 ano de prisão e o namorado dela, a 3 anos.
(Metrópoles)
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