A Polícia Civil ouviu no fim da tarde desta quarta-feira (16) o depoimento de Luiz Carlos Keller, de 24 anos. Ele confessou ter matado e arrancado o coração do peito do colega de cela. Durante quase uma hora, o detento contou como assassinou Alexander Alves, de 27 anos, na noite de terça (15), na Penitenciária Industrial de Blumenau.
Segundo a polícia, Luiz disse que teve uma briga com Alexander, o qual foi imobilizado com um golpe mata-leão e depois teve a cabeça batida contra o chão. Com o homem desacordado, Luiz contou ter usado uma lâmina de barbear para abrir o peito do colega de cela e arrancar o coração de Alexander. Após o crime, ele colocou o órgão em uma sacola ao lado do corpo e chamou os agentes penitenciários.
Além de Luiz e Alexander, outras oito pessoas estavam na cela. Nenhuma delas teria interferido ou auxiliado no crime, conforme o depoimento prestado às autoridades. Ao longo da semana todos os demais presos serão ouvidos, bem como o diretor e os agentes penitenciários de plantão no momento do homicídio qualificado.
A motivação
De acordo com a Polícia Civil, o assassino afirmou ter encontrado um bilhete supostamente recebido por Alexander com ordens de uma facção criminosa. No papel estaria escrito que ele deveria matar Luiz ou o irmão do agressor confesso, que está na mesma cela. Luiz então teria confrontado Alexander e os dois começaram a briga. Num surto de raiva, cometeu o crime.
Alexander cumpria pena por tráfico de drogas. Luiz por um assassinato em 2015 na cidade de Pinhalzinho, no Oeste de Santa Catarina. Conforme a polícia, ele também teria envolvimento em um homicídio ocorrido dentro do Presídio Regional de Blumenau, em 2018, em que o detento foi morto de forma semelhante ao crime desta terça (15), exceto pela retirada do coração.
Contraponto
Procurada pela reportagem, a Defensoria Pública informou não ter recebido nenhum pedido do Poder Judiciário para representar Luiz Carlos Keller, mas que provavelmente irá se manifestar na audiência de custódia caso ele não tenha um advogado.
Fonte: RD Mais
Homem briga na Justiça para não tirar a tornozeleira eletrônica: “foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”
Um cidadão residente em Ponta Grossa entrou em contato com o Juizado de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher, através do telefone de plantão do local. Ele fez um pedido no mínimo curioso: Não quer retirar a tornozeleira eletrônica. O curioso fato segundo o cidadão que entrou com o pedido deve-se a melhora de vida que ele teve após passar a usar a tornozeleira. “Foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida, com a tornozeleira eu estou indo dormir cedo”, relata o homem. Em conversa com o portal D’Ponta News, o cidadão relata que a tornozeleira o ajudou bastante nos bons modos e na mudança de vida. “Quero ficar com ela um pouco mais, não quero voltar pra cerveja, com ela eu tenho horário pra ir ao trabalho, pra voltar”, afirma o rapaz. O homem ainda deixa um reflexão no ar, dizendo que a mudança é possível para todos. “Se funcionou para mim, funciona para qualquer um”, relata. Fonte: D’ Ponta News
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