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sábado, 26 de setembro de 2020

Investigação - DHPP conclui que PM foi morto por bandidos sem esboçar reação

O bando colocava obstáculos na pista para forçar a parada dos veículos e atacá-los

Três bandidos suspeitos da morte de um policial militar estão detidos na carceragem do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Fortaleza. Eles acabaram presos após terem ido até à sede daquele órgão policial “tomar satisfações” da razão de estarem sendo apontados como envolvidos no crime.  O PM foi morto sem, ao menos, reagir ao ataque dos assaltantes.  Foi baleado sem, sequer, ter sacado sua arma.
De acordo com a Polícia Civil, Romário Pereira Silvério, 25 anos; Lucas Salviano da Silva, 25; e José Miquéias da Silva, 19, são os responsáveis pelo assassinato do soldado PM Frank Dellano de Almeida Nunes, 25. O militar foi baleado e morto na manhã do último domingo (20), no Distrito de Cristais, no Município de Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF).
Horas após o crime, quando a Polícia fazia uma caçada aos criminosos, os nomes dos três suspeitos logo apareceram nas redes sociais. No dia seguinte, eles se apresentaram no DHPP para questionar a razão de estarem sendo apontados como suspeitos do caso. Mas, segundo a delegada Cláudia Guia, titular da 11ª Delegacia do DHPP, não ficou  caracterizada uma apresentação espontânea. “Eles estavam sendo procurados a todo instante pela Polícia. Dei voz de prisão aos três”.

Os acusados

Na pista - A Polícia descobriu também que o PM, que viajava de carro com dois amigos – da Capital em direção ao Município de Iguatu, no Centro-Sul do estado – não reagiu à abordagem dos ladrões, que havia colocados pedaços de pneus velhos na pista para forçar a parada dos veículos. Ao perceberem que um dos reféns no assalto era policial, eles decidiram matá-lo.  Baleado, o soldado Frank foi socorrido ao Hospital da cidade de Morada Nova, mas não resistiu, Foi o 16º agente da Segurança Pública morto no Ceará em 2020.
De acordo com o Policiamento Especializado de Choque (CPE-Choque), os homens presos costumavam praticar assaltos naquele trecho da BR-116 e já respondem a inquéritos policiais por esta prática. O modo de agir era sempre o mesmo: colocavam obstáculos na pista para forçar a parada dos veículos. Então, saíam do mato nas margens da estrada e atacavam as vítimas.

PM é suspeito de matar a mulher e atirar contra os sogros, em São Gonçalo - Ferida está em estado grave

  Priscilla da Veiga Freitas tinha 32 anos e era mãe de quatro filhos

Uma tragédia abalou uma família de São Gonçalo, na Região Metropolitana, após um Policial Militar ser autuado em flagrante por suspeita de feminicídio contra a sua mulher e por atirar contra os sogros. O crime aconteceu na casa da família, localizada no bairro Zé Garoto, na madrugada da última quarta-feira (23). O cabo Leandro Alves de Siqueira, de 37 anos, teria atirado em Priscilla da Veiga Freitas, de 32 anos, e ainda baleado os sogros Valéria Vieira da Veiga, de 54 anos, e Marcelo de Almeida, de 43, que é padrasto de Priscilla. Logo após ferir as três pessoas, o PM atirou contra si mesmo. 

O PM Leandro Alves matou a mulher, Priscilla da Veiga Freitas, e foi autuado em flagrante por feminicídio

A Delegacia de Homicídios de Niterói e São Gonçalo já iniciou uma investigação. O PM foi atuado em flagrante por suspeita de feminicídio e suspeita de tentativa de homicídio contra os sogros. A Polícia Civil disse que aguarda a alta médica do PM e das outras duas vítimas sobreviventes para ouvi-los.
Em paralelo, a Corregedoria da Polícia Militar, através da 4ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (Méier), vai investigar o cabo na esfera militar, Leandro Alves era lotado no 7ºBPM (São Gonçalo), que foi chamado para atender a ocorrência na quarta-feira.

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