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terça-feira, 22 de setembro de 2020

Pelo segundo ano, Amazônia será tema de Bolsonaro em discurso na ONU

Em meio à pandemia do novo coronavírus, a 75ª edição da Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) será realizada este ano de forma virtual.

Nesta terça-feira (22), em Nova Iorque, começa o debate com a participação de líderes mundiais. Tradicionalmente, o Brasil é o primeiro país a fazer um pronunciamento. O presidente Jair Bolsonaro enviou uma declaração gravada.

Assim como em 2019, quando discursou pela primeira vez na ONU, Bolsonaro deve falar sobre a Amazônia e as políticas ambientais do seu governo.

“O presidente vai tocar na Amazônia. A princípio vai mostrar aquilo que estamos fazendo. Temos ainda a criação do Conselho [da Amazônia], a criação da operação Verde Brasil 2, um esforço do governo em combater as ilegalidades, o que não é simples, não é fácil e elas continuam a ocorrer, infelizmente”, afirmou a jornalistas, nesta segunda-feira (21), em Brasília, o vice-presidente Hamilton Mourão. Ele coordena as ações do governo brasileiro no combate ao desmatamento e às queimadas na Amazônia.

Transmissão pela TV Brasil

A abertura oficial da Assembleia Geral será transmitida pela ONU, e pode ser acompanhada no link, a partir das 10h. O discurso do presidente Bolsonaro será transmitido pela TV Brasil, emissora da Empresa Brasil de Comunicação (EBC). Pela ordem dos pronunciamentos informados pelo Palácio do Planalto, a primeira declaração será do novo secretário-geral da ONU, Volkan Bozkir.

Em seguida, o atual secretário-geral, Antonio Guterres, apresentará o relatório anual sobre as atividades da organização. O tema do encontro este ano é "O futuro que queremos, as Nações Unidas que precisamos: reafirmar nosso compromisso coletivo com o multilateralismo - enfrentando a covid-19 por meio de uma ação multilateral efetiva".

Outro ponto a ser abordado no discurso de Bolsonaro será a pandemia do novo coronavírus. O presidente deve reiterar sua posição de que as consequências econômicas da crise devem ser tratadas com a mesma prioridade das questões de saúde.

Ceará já registra em 2020 o assassinato de 16 agentes da Segurança Pública

Caso mais recente foi a morte de PM durante assalto

A morte trágica de policiais atormenta a categoria

Nove policiais militares, quatro policiais penais, dois guardas municipais e um inspetor da Polícia Civil foram os 16 agentes da Segurança Pública mortos no Ceará neste ano. O caso mais recente ocorreu neste domingo (20), quando mais um PM acabou sendo assassinado em um crime de latrocínio (roubo seguido de morte).
A morte do soldado PM Frank Dellano de Almeida Nunes, 25 anos, na BR-116, no Distrito de Cristais, em Cascavel, na Região Metropolitana de Fortaleza, dá sequência a uma série de assassinatos no estado em nove meses de 2020.
Dos 16 agentes da Segurança Pública mortos neste ano no Ceará, 11 foram vítimas de latrocínio, isto é, acabaram sendo baleados ao reagir à abordagens de assaltantes, como aconteceu neste domingo com o soldado Frank.
Outros cinco casos foram considerados nas investigações como característicos de execuções sumárias em possíveis “acertos de contas”. Foi o caso, por exemplo, do ex-sargento da PM Jean Charles da Silva Libório, fuzilado com vários tiros em um bar, no bairro Vila Manuel Sátiro, na tarde do dia 9 de junho.
O ex-sargento Charles Libório havia sido expulso da PM acusado de comandar um grupo de extermínio, sendo condenado pela Justiça por vários crimes. Poucos meses após ganhar de volta a liberdade, foi assassinado.
Entre os agentes públicos da Segurança mortos figurou uma mulher, a policial penal Ana Paula Vieira de Oliveira, morta por assaltantes na BR-116, em Itaitinga, na manhã do dia 22 de maio, quando ela voltava para casa após mais um plantão no Presídio Feminino.

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