O Ceará chegou, na manhã desta terça-feira (22), a 235.172 casos confirmados de Covid-19. O número de vidas perdidas para a doença é de 8.848, segundo a plataforma IntegraSUS, gerida pela Secretaria de Saúde do Ceará (Sesa), atualizada às 10h01. São 209.243 pessoas recuperadas da enfermidade.
Rússia registrará segunda vacina contra Covid-19 até 15 de outubro
Rússia registrará segunda vacina contra Covid-19 até 15 de outubro
A Rússia espera registrar uma segunda vacina em potencial contra a Covid-19 até o dia 15 de outubro, disse a agência de notícias Tass, citando o órgão regulador russo de segurança do consumidor Rospotrebnadzor, nesta terça-feira (22).
A vacina foi desenvolvida pelo Instituto Vector, da Sibéria, que concluiu o estágio inicial de testes em humanos na semana passada.
A Rússia registrou sua primeira candidata a vacina, nomeada Sputnik V, desenvolvida pelo Instituto Gamaleya, de Moscou, em agosto. No dia 8 de setembro, o Ministério da Saúde russo informou que o primeiro lote passou nos testes de qualidade e foi liberada para a população civil. Até o momento, a vacina russa contra a Covid-19 é destinada para pessoas com idade entre 18 e 60 anos.
O Ministério da Saúde também informou que a entrega dos primeiros lotes está prevista para um futuro próximo, mas não especificou datas.
Ceará tem maior taxa de crianças de até 5 anos com obesidade
Excesso de peso e desnutrição podem parecer conflitantes, mas são faces da mesma moeda e mostram os desafios para garantir uma alimentação saudável nos primeiros anos de vida. Em 2019, o Ceará teve um registro de 33.123 crianças, com até cinco anos, com obesidade, o que representa 10,27% - maior porcentual do País. Na outra ponta, 11.102 crianças da mesma faixa etária ficaram abaixo do peso (3,34%), segundo dados do Observatório da Criança e do Adolescente, da Fundação Abrinq.
Desde 2015, quando a pesquisa foi adaptada a indicadores nacionais, o Ceará figura no topo do ranking de crianças com menos de cinco anos com obesidade. A nutricionista materno-infantil Mayara Ximenes explica que o desequilíbrio alimentar nesta faixa etária tem consequências duradouras: "doenças crônicas como diabetes, hipertensão, gordura no fígado, aumento dos níveis de colesterol e triglicerídios, cáries, transtornos alimentares, ansiedade, deficiências nutricionais", lista.
Origem do problema
As deficiências no cenário nutricional infantil começam, muitas vezes, na gestação e passam pela amamentação, explica Ximenes. "Às vezes a mãe não faz amamentação exclusiva, como orientado, e introduz alimentação precoce, estimulando o consumo de alimentos que não são para a faixa etária", detalha.
"Quando há um excesso de produtos industrializados, ricos em gorduras, açúcares, sódio e pobres em fibras, vitaminas e minerais, diante de uma rotina familiar que não tem base de frutas e verduras, fica muito complicado". A nutricionista atende pacientes tanto pela rede privada como pelo SUS e percebe que a questão financeira tem interferência neste processo.
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