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sábado, 12 de setembro de 2020

Por que os preços dos alimentos estão disparando?

A compra de alimentos básicos para abastecer a casa está pesando mais no bolso dos brasileiros. O arroz, por exemplo, chega a custar R$ 40 nos supermercados. O feijão, dependendo do tipo, subiu mais de 30% no ano, segundo dados da inflação oficial. O leite longa vida ficou 22,99% mais caro, e o óleo de soja, 18,63%. Por que os preços dos alimentos estão aumentando tanto? Veja o que explica essa disparada.


Dólar alto e exportações 

O dólar alto faz com que muitos produtores prefiram exportar os produtos, ganhando em dólar, a vender no mercado interno. Para se ter uma ideia, em agosto do ano passado, o dólar rondava os R$ 4. Hoje, a moeda norte-americana passa dos R$ 5. Só em 2020, a moeda já se valorizou quase 34%. 

Com menos oferta de alimentos no mercado doméstico, os preços aqui sobem. No caso do arroz, a situação foi agravada pela queda de 59% nas importações do produto entre março e julho deste ano. O dólar alto também encarece a produção de alguns alimentos porque alguns insumos, como fertilizantes, são importados. 

Auxílio emergencial 

A pandemia do novo coronavírus mudou os hábitos de consumo dos brasileiros. Por causa do isolamento social, houve redução no consumo de alimentos fora de casa e, consequentemente, aumentaram as compras para consumo na residência. 

Isso foi reforçado também pelo auxílio emergencial de R$ 600, pago pelo governo. Os recursos foram direcionados, em geral, para a população mais pobre, que concentra mais suas compras em produtos básicos, como alimentos. 

O governo prorrogou o auxílio até o final do ano, mas cortou o valor pela metade (R$ 300) e restringiu o acesso a ele.

Estoques da China 

Por causa da pandemia, os países estão refazendo seus estoques de alimentos, sobretudo a China, maior parceiro comercial do Brasil. 

Daqui, os chineses estão comprando principalmente carnes. Em maio, por exemplo, a China comprou mais de 50% da carne bovina do Brasil, segundo a Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos). 

Novamente, são menos produtos no mercado interno, o que faz com que os preços subam. 

A alta da carne bovina puxa também o aumento da suína e da carne de frango, que passam a ser mais consumidas como substitutas. 

Preço dos combustíveis 

Os preços dos combustíveis também estão subindo, o que encarece a logística de distribuição de produtos.

Em agosto, a gasolina foi o item de maior peso na inflação oficial, com alta de 3,22%.

(Economia Uol)

Ceará tem mais de 200 mil recuperados da Covid-19

Estado soma 8.666 mortes pela doença e mais de 255 mil casos confirmados.
O Ceará já registra um total de 225.878 casos confirmados de Covid-19 e 8.666 mortes pela doença. O boletim foi atualizado às 10h16min desta sexta-feira (11), pela plataforma IntegraSUS, da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa). 

Foram 1.031 novas confirmações e 9 mortes contabilizadas desde o último boletim divulgado na quinta-feira (10). Conforme o balanço, nenhuma morte ocorreu em decorrência da doença nas últimas 24 horas.

O Estado ultrapassou a marca de 200 mil recuperados da doença e 681.871 exames foram realizados em todo o Ceará. A taxa de letalidade de 3,8%.

Fortaleza segue como a cidade com o maior número de casos no Estado, concentrando 47.779 diagnósticos da doença e 3.812 óbitos.

(CNEWS)

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