A empresa farmacêutica AstraZeneca suspendeu, temporariamente, os testes com a candidata à vacina contra a Covid-19 após a suspeita de reações adversas provocadas pelo imunizante.
A informação foi publicada, nesta terça-feira, pelo jornal americano The New York Times, citando como fonte o site Stat News, especializado em saúde e tecnologia.
Segundo esse portal, um porta-voz da AstraZeneca informou, em nota, que o padrão da revisão de processo desencadeia uma pausa na vacinação para permitir uma revisão das informações de segurança do imunizante.
A AstraZeneca e a universidade britânica de Oxford desenvolvem uma vacina que estava os testes bastante adiantados, inclusive, com voluntários brasileiros.
O País participa do estudo da vacina através de parceria com a Fiocruz. "Esse é um processo de rotina que precisa acontecer conforme seja detectados potenciais problemas em um dos braços de teste", afirma a AstraZeneca.
A farmacêutica diz ainda que, em estudos com participação de muitas pessoas, como é o caso da fase 3 da vacina em questão, problemas de saúde ocorrerão aleatoriamente, mas tais casos precisam ser analisados por uma equipe independente.
A pausa pode impactar o cronograma de conclusão do estudo. A farmacêutica afirma que está trabalhando para revisar o evento encontrado e minimizar qualquer potencial impacto no cronograma.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) afirma que a decisão de pausar os estudos veio do laboratório, que. em seguida, comunicou os países participantes. A agência aguarda mais informações para se pronunciar oficialmente.
Nesta terça (8), o ministro interino da saúde, Eduardo Pazuello, afirmou que "em janeiro do ano que vem, a gente começa a vacinar todo mundo". Segundo o ministro Pazuello, a previsão era que a vacina chegasse ao governo brasileiro no mês em questão.
Congresso perdoa R$ 1 bi em dívidas de igrejas; Bolsonaro precisa sancionar
Um projeto aprovado pelo Congresso Nacional pode anular dívidas tributárias de igrejas acumuladas, após fiscalizações e multas aplicadas pela Receita Federal. Segundo apuraram o jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), o valor do “perdão” seria de quase R$ 1 bilhão. O texto aguarda a sanção ou veto do presidente Jair Bolsonaro, que tem na bancada evangélica um importante pilar de sustentação política de seu governo. Ele tem até 11 de setembro para decidir se mantém ou não a benesse aos templos religiosos.
Como revelaram Estadão e Broadcast no fim de abril, Bolsonaro promoveu na época uma reunião entre o deputado federal David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, e o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, para discutir os débitos das igrejas. O presidente já ordenou à equipe econômica “resolver o assunto”, mas os técnicos resistem. Bolsonaro também já defendeu publicamente a possibilidade de acabar com taxas ainda pagas pelas igrejas e “fazer justiça com os pastores, com os padres, nessa questão tributária”.
Como revelaram Estadão e Broadcast no fim de abril, Bolsonaro promoveu na época uma reunião entre o deputado federal David Soares (DEM-SP), filho do missionário R. R. Soares, e o secretário especial da Receita Federal, José Barroso Tostes Neto, para discutir os débitos das igrejas. O presidente já ordenou à equipe econômica “resolver o assunto”, mas os técnicos resistem. Bolsonaro também já defendeu publicamente a possibilidade de acabar com taxas ainda pagas pelas igrejas e “fazer justiça com os pastores, com os padres, nessa questão tributária”.
*Via Blog do Roberto Moreira
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