A Polícia Federal divulgou nesta segunda-feira (3) imagens de uma operação realizada ontem (2) na qual, com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB), apreendeu mais de 1 tonelada de cocaína. Na ação foram presos, em flagrante, três homens que transportavam a droga.
Interceptação
Duas aeronaves foram interceptadas. A primeira foi um avião monomotor que recebeu ordem para realizar pouso obrigatório em Rondonópolis (MT). Após a abordagem, a PF encontrou no interior da aeronave aproximadamente 470 quilos (kg) da droga.
Na segunda ação, um avião bimotor foi interceptado em Três Lagoas (MS). A aterrissagem ocorreu nas proximidades de Dourados (MS), depois que ao se negar pousar, recebeu tiros de advertência . A bordo, os policiais federais encontraram mais cocaína, cerca de 540 kg. O piloto também foi preso em flagrante, com o apoio da Polícia Militar/MS.
Pelo Twitter, nesta segunda-feira (3), o presidente Jair Bolsonaro destacou a apreensão e parabenizou a operação. “Missão cumprida. Parabéns PF/FAB”, disse Bolsonaro.
Operação
As ações são parte da Operação Ostium, da FAB, que teve objetivo de coibir ilícitos transfronteiriços. Segundo a PF, a parceria com a FAB tem possibilitado a identificação e interceptação de várias aeronaves utilizadas pelo tráfico de drogas, resultando em grandes apreensões na região.
(República de Curitiba)
“Coronavírus talvez nunca tenha cura”, alerta OMS
Diretor-geral da Organização falou sobre medo da doença se perpetuar.
A pesquisa sobre vacinas contra a Covid-19, que em alguns laboratórios ao redor do mundo já se encontra na fase final dos testes, é esperançosa, mas “talvez nunca haja uma panaceia contra essa pandemia”. A frase foi dita pelo chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyeus, nesta segunda-feira (3).
– Várias vacinas estão na fase três de testes clínicos, e todos esperamos que saiam delas vacinas eficazes que ajudem a impedir que as pessoas sejam infectadas, mas agora não há panaceia e talvez nunca haverá – admitiu o diretor-geral.
O chefe da OMS insistiu no fato de que é a primeira pandemia na história causada por um coronavírus, em comparação com as epidemias de gripe que eram comuns nos últimos séculos (pelo menos uma dúzia nos últimos 250 anos).
– Existe uma combinação de fatores muito perigosos, com um vírus que se move muito rapidamente e também mata muito, afetando tanto os países desenvolvidos quanto os mais pobres – resumiu Tedros.
Com quase 18 milhões de contágios e mais de 686 mil mortes, Tedros lembrou que as infecções confirmadas se multiplicaram por cinco nos últimos três meses e que, na ausência de uma vacina, é necessário continuar buscando o controle de infecções com várias medidas que incluem rastreamento de casos e contatos.
– É preciso fazer tudo: manter distância física, lavar as mãos constantemente, não tossir ao lado dos outros, usar máscara e reforçar a vigilância. Temos visto em todo o mundo que nunca é tarde para mudar a situação: trabalhando juntos, podemos salvar vidas – insistiu o especialista etíope.
*Com informações da Agência EFE
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