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segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Governo avalia manter auxílio com valor menor até março

Por enquanto, o pagamento do benefício segue garantido até este mês.

A ala política do governo avalia a possibilidade de o auxílio emergencial ser prorrogado até março de 2021, segundo o UOL. Entretanto, o benefício (atualmente de R$ 600) pode ser reduzido para um valor entre R$ 200 e R$ 300.

O Ministério da Economia vê com ressalvas a extensão do auxílio. A medida ainda precisará ser votada pelo Congresso.

Por enquanto, o pagamento do benefício segue assegurado até este mês de agosto. Estudos que visam definir a extensão do auxílio emergencial já estão sendo feitos.

Para o auxílio ser estendido até o próximo ano, o estado de calamidade teria que ser renovado no país, necessitando também de uma nova votação no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, visto que a norma vence em dezembro. (Pleno News)

Isolamento social resulta em 9 milhões de desempregados em três meses

O isolamento social tem resultado em 9 milhões de desempregados em três meses. Com isso, a taxa de desemprego no país chegou a 13,3%.
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas) realizou a primeira pesquisa que abrange os três meses de pandemia no Brasil, e mostrou uma sucessão de recordes negativos que confirmam a percepção de que trabalhadores menos qualificados e informais foram mais atingidos pela crise.

Em maio, o IBGE havia indicado, pela primeira vez, que mais da metade da população em idade de trabalhar já estava sem emprego. Em junho, a situação se agravou.

O comércio foi o setor mais atingido, com o fechamento de 2.1 milhões de postos de trabalho. Na construção civil, foram 1.1 milhão de empregos a menos. Entre os empregados domésticos, houve 1.3 milhão de demissões.

A expectativa do governo é de que, com o fim do auxílio emergencial, previsto para ser pago apenas mais este mês, a taxa dê um repique em setembro, o que demandaria maior atenção às políticas sociais.

Na última quarta-feira (5), porém, o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “não dá para continuar muito” o benefício, diante de seu alto custo.

Fonte: Terça Livre

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