A maioria dos crimes nas últimas 24 horas ocorreu no interior do estado.
Treze pessoas foram assassinadas no Ceará nas últimas 24 horas, elevando para 360 o número de Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs) neste mês de junho de 2020, e para 2.310 os homicídios em seis meses no estado. Nesta segunda-feira (29), 10 pessoas acabaram sendo assassinadas no interior e outras três na Grande Fortaleza.
Na Capital, ocorreram dois assassinatos. Um deles aconteceu no começo da noite de ontem, quando um homem foi morto, a tiros, no Condomínio Cidade Jardim Dois, no bairro José Walter. A vítima, identificada como Célio Roberto Lima do Nascimento, 39 anos, foi morta com vários tiros à queima-roupa quando saía de casa.
Também ontem, um crime de morte ocorreu no bairro Canindezinho. Um homem identificado como Marciano Santos da Silva, 28 anos, trafegava em sua motocicleta quando foi atacado por desconhecidos e morto com vários tiros.
Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), dois crimes foram registrados nas últimas 24 horas. O corpo de um homem foi encontrado com vários ferimentos a tiros em um matagal no bairro Genipabu, na cidade de Caucaia. No Eusébio, um bandido identificado como Otávio Rodrigues Bastos, 29, tombou numa troca de tiros com policiais do CPRaio.
Sertão violento
Nove pessoas foram assassinadas no Interior nas últimas 24 horas, com destaque para o Município de Juazeiro do Norte que registrou, ao menos, quatro mortes violentas. Entre os casos, um episódio de intervenção policial. Dois suspeitos de crimes, identificados como David Lima da Silva, 22 anos; e Francisco Wescley Vieira da Silva, morreram numa troca de tiros com policiais militares, no bairro Frei Damião. O caso aconteceu na madrugada de ontem.
À noite, mais duas pessoas foram mortas em Juazeiro. Cícero Geraldo da Silva Neto, 43 anos; e o adolescente Giovanne dos Santos Lima, 16 anos, foram assassinatos no bairro Tiradentes.
Além de quatro crimes de morte em Juazeiro, ocorreram mais cinco homicídios nos seguintes Municípios: Canindé (duplo), Acaraú, Santana do Acaraú e Paramoti.
Fonte: Fernando Ribeiro
Auxílio emergencial de R$ 600 é prorrogado por mais dois meses
O presidente Jair Bolsonaro assinou na tarde desta terça-feira (30) o decreto que prorroga, por mais dois meses, o auxílio emergencial de R$ 600, destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos, desempregados e pessoas de baixa renda durante a pandemia da covid-19. Com isso, cerca de 65 milhões de pessoas que tiveram o benefício aprovado receberão mais duas parcelas, no mesmo valor.
"Obviamente, isso tudo não é apenas para deixar a economia funcionando, viva, mas dar o sustento para essas pessoas. Nós aqui que estamos presentes sabemos que R$ 600 é muito pouco, mas para quem não tem nada é muito", afirmou Bolsonaro em discurso no Palácio do Planalto.
"Obviamente, isso tudo não é apenas para deixar a economia funcionando, viva, mas dar o sustento para essas pessoas. Nós aqui que estamos presentes sabemos que R$ 600 é muito pouco, mas para quem não tem nada é muito", afirmou Bolsonaro em discurso no Palácio do Planalto.
A solenidade de prorrogação do programa foi acompanhada pelos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Senado Federal, Davi Alcolumbre. Diversos ministros, além do vice-presidente, Hamilton Mourão, também participaram da cerimônia. Veja a íntegra do evento:
"São mais duas prestações e nós esperamos que, ao final dela, a economia já esteja reagindo, para que nós voltemos à normalidade o mais rapidamente possível", acrescentou o presidente.
A Lei 13.982/2020, que instituiu o auxílio emergencial, foi aprovada pelo Congresso Nacional em abril e previa a possibilidade de que um decreto presidencial prorrogasse os pagamentos, desde que mantidos os valores estabelecidos.
Até a semana passada, o governo federal avaliava estender o auxílio por mais três meses, mas reduzindo o valor de cada parcela de forma decrescente, para R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente.
"Estamos aqui para anunciar, pelo presidente, que cumprindo o que o Congresso Nacional nos determinou, de que poderia, por ato do Poder Executivo, prorrogar as três parcelas emergenciais, e é o que o presidente está fazendo hoje, para garantir, por mais dois meses, a continuidade do programa, que é essa grande rede de proteção, que permitiu, junto com o BEM, que é o beneficio emergencial para aqueles que têm trabalho, que preservássemos mais de 10 milhões de empregos e estendêssemos essa rede de proteção a 65 milhões de pessoas", afirmou o ministro da Cidadania, Onyx Lorenzoni.
O governo federal começou a pagar essa semana a terceira parcela do auxílio.
De acordo com o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, não será necessário um novo cadastro para receber as novas parcelas do auxílio emergencial. Todos aqueles que tiverem o benefício aprovado receberão os pagamentos normalmente, tanto por meio das contas digitais, quanto pelos saques nas agências bancárias e casas lotéricas.
"Temos 65 milhões de pessoas aprovadas, temos um milhão de pessoas que a Dataprev ainda está analisando, então todas essas pessoas receberão não só as três parcelas, mas agora as cinco parcelas", afirmou a jornalistas, após a cerimônia no Palácio do Planalto. O calendário de pagamento das novas duas parcelas do programa ainda será anunciado pelo governo.
Para quem preenche os requisitos para obter o auxílio emergencial, o prazo para novos cadastros termina nesta quinta-feira, dia 2 de julho. Até agora, mais de 124 milhões de solicitações foram realizadas e cerca 65 milhões de pessoas foram consideradas elegíveis. Outras 41,5 milhões, segundo o Ministério da Cidadania, foram apontadas como inelegíveis, por não atenderem aos critérios do programa.
Matéria ampliada às 18h37 - (Agência Brasil)
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