A defesa do governador Wilson Witzel (PSC) acionou nesta quarta-feira (22) o Supremo Tribunal Federal (STF) a fim de tentar desfazer a comissão especial que analisa o processo de impeachment ao qual responde na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), destaca o G1
O governador do Rio é investigado pela Polícia Federal e pelo Ministério Público Federal (MPF) na Operação Placebo, em razão de fraudes em contratos na saúde, firmados para o enfrentamento à pandemia do coronavírus, mesma razão que motivou o processo de impeachment movido pelos deputados estaduais.
Os advogados do governador pedem a concessão de uma liminar (decisão provisória) para determinar que a comissão seja desconstituída, dessa forma Witzel ganharia tempo no processo de impeachment.
A ação tem como relator o ministro Luiz Fux, mas o processo seguiu para o ministro Dias Toffoli porque, durante o recesso do Judiciário, cabe ao presidente do STF decidir sobre questões urgentes.
A defesa do governador argumenta que há “vícios” no andamento do processo.
No entendimento da defesa do governador, a Alerj desrespeitou a lei federal que estabelece regras para procedimentos de apuração de crime de responsabilidade, ferindo entendimentos do próprio Supremo sobre o rito desse tipo de processo.
Para os advogados de Witzel, o STF precisa atuar diante da gravidade político institucional do processo de impeachment e até mesmo para “fins pedagógicos”.
“Num momento de grave crise de saúde pública e de clara polarização política, diversos pedidos de impeachment contra governadores de Estados tramitam nas Assembleias Legislativas, sendo temerário que cada uma possa, ao seu critério, criar sua própria ritualista, em total desrespeito aos parâmetros da Lei Federal e desta Suprema Corte”, argumentaram.
(República de Curitiba)
Frota terá que penhorar bens para pagar indenização a Gil
“Valor encontrado mostrou-se irrisório”, disse juíza sobra as contas de Frota.
A Justiça do Rio de Janeiro determinou, nesta quarta-feira (23), que o deputado federal Alexandre Frota (PSDB-SP) apresente bens para penhor para que ele possa pagar uma indenização ao músico Gilberto Gil.
De acordo com a sentença da 50ª Vara Cível do Rio, Frota deve pagar mais de R$ 90 mil ao ex-ministro da Cultura — em valores corrigidos.
Nas contas de Frota foram encontrados apenas R$ 122,21, destaca o Paraná Portal.
“Defiro o bloqueio online, porém o valor encontrado mostrou-se irrisório”, disse a juíza Renata Gomes Casanova, ao considerar o valor de Frota nas contas.
A ação foi movida por Gil. O artista relatou à Justiça uma série de ofensas promovida pelo ator e político.
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