A maior parte do material é composto por maconha, mas outras drogas como crack, cocaína, LSD, Haxixé e psicóticos diversos também integram a carga incinerada
A carga foi incinerada em uma cerâmica em Aquiraz
A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) incinerou, nesta quinta-feira (30), mais de 1,2 tonelada de drogas que foram apreendidas em todo o Ceará, entre os anos de 2016 e 2020. A queima do material aconteceu em uma cerâmica, no município de Aquiraz. A ação foi conduzida pela Divisão de Combate ao Tráfico de Drogas (DCTD) e foi acompanhada por agentes da Polícia Civil, da Perícia Forense do Estado do Ceará (Pefoce), do Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).
A maior parte do material é composto por maconha, mas outras drogas como crack, cocaína, LSD, Haxixe e psicotrópicos diversos também integram a carga incinerada. As drogas são de apreensões referentes a 532 processos em 17 municípios do Ceará: Ararendá, Barreira, Boa Viagem, Cascavel, Caucaia, Crateús, Fortaleza, Ipueiras, Itaitinga, Madalena, Maracanaú, Maranguape, Mombaça, Pindoretama, Redenção, Tabuleiro do Norte e Tianguá.
Pandemia da bala - Em sete meses, Ceará já ultrapassa marca de 2.600 assassinatos
Somente neste mês de julho já foram registrados 18 duplos homicídios no estado
A guerra de facções tem efeito multiplicador na estatística de assassinatos no Ceará, com centenas de homicídios todos os meses
Na última quarta-feira (29), o Ceará ultrapassou a marca de 2.600 assassinatos no ano. Nesta quinta-feira (30), o número de Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs) no estado já era de 2.609 mortos por conta da pandemia da violência armada. Somente neste mês, já ocorreram 18 duplos homicídios e um triplo no estado.
Conforme levantamento feito, neste mês de julho, 83 pessoas foram executadas na Capital, 75 na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), além de outras 123 no interior (82 na região Sul e 41 na região Norte).
Até o mês de junho, o estado já havia contabilizado em sua estatística criminal, nada menos, que 2.329 assassinatos, incluindo homicídios comuns, latrocínios (roubos seguido de morte), feminicídios, mortes por intervenção policial e crimes registrados em unidades do Sistema Penitenciário, além dos casos de lesão corporal seguida de óbito da vítima.
Na Grande Fortaleza, 158 pessoas foram assassinadas entre os dias 1º e 29 de julho, tendo entre as vítimas, 16 pessoas mortas em duplos homicídios.
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