Uma parceria entre várias empresas portuguesas e centros científicos e acadêmicos permitiu o desenvolvimento de uma máscara que inativa o vírus causador da covid-19, endossado pelo Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes (iMM), em Lisboa, de acordo com a agência EFE.
A máscara, chamada MOxAd-Tech, está à venda desde abril, mas sua capacidade de inativar o vírus só foi confirmada agora por uma série de testes realizados pelo instituto, informaram hoje as entidades que fazem parte do projeto.
Este equipamento de proteção, que possui um revestimento que neutraliza o vírus quando entra em contato com ele, foi desenvolvido graças à colaboração entre o fabricante têxtil Adalberto, a empresa de varejo MO, Sonae Fashion, o centro de tecnologia CITEVE, iMM e Universidade do Minho.
O virologista Pedro Simas, que coordenou os trabalhos, afirmou que os testes realizados "demonstraram uma inativação eficaz do SARS-CoV-2 mesmo após 50 lavagens, observando uma redução viral de 99% após uma hora de contato com o tecido".
Para testar sua eficácia, o tecido foi analisado após entrar em contato com uma solução contendo uma certa quantidade de vírus, para medir sua viabilidade ao longo do tempo.
Antes de o iMM confirmar sua eficácia na inativação da covid-19, o Institut Pasteur de Lille, na França, já havia testado com sucesso suas propriedades antimicrobianas contra o vírus H1N1, do tipo corona e rotavírus.
A máscara, desenvolvida com um tecido técnico que integra várias camadas diferentes, impermeável e reutilizável, também possui uma certificação da francesa Direction Générale des Entreprises, que credencia uma retenção de partículas de 96%, mesmo após 50 lavagens.
Embora agora estejam à venda apenas nas lojas da marca portuguesa MO, disponíveis em toda a União Europeia, o projeto foi aberto à comunidade para que outras marcas em Portugal e no exterior possam distribuí-las.
O preço da máscara, no site da MO, é de 10 euros — ou R$ 61.
Com informações UOL Notícias
Suspeito de esquartejar a mãe tem problemas psiquiátricos
O homem de 30 anos preso suspeito de matar e esquartejar a mãe em Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, tem problemas psiquiátricos e faz acompanhamento com especialistas.
A informação foi confirmada pela delegada titular do caso, Adriana Rosa, na tarde deste sábado (25). Peritos da Polícia Civil ainda aguardam, no entanto, mais informações da família sobre a saúde mental do detido.
Segundo Adriana Rosa, as investigações apontam que M. J. S. F. seguiu sua rotina após o crime e, inclusive, foi a uma consulta para tratar os problemas psicológicos horas antes da polícia descobrir a morte de Riziomar Monteiro da Silva Ferreira, de 57 anos.
— Temos a informação de que ele [o suspeito] foi com uma irmã a esta consulta que já estava marcada, ficando lá por aproximadamente duas horas sem comentar nada sobre o ocorrido.
Testemunhas relataram aos investigadores que o suspeito tem personalidade introspectiva e tinha atritos constantes com a mãe. Não há registrado, no entanto, nenhum boletim de ocorrência de agressão envolvendo os dois. A delegada responsável pelo caso destaca que o suspeito já foi preso por outro crime, mas não relacionado a Riziomar.
— O que se sabe é que ele ficou preso por dois meses em 2012 após uma acusação de estupro de vulnerável.
M. J. S. F. foi detido como responsável pela morte da própria mãe nesta sexta-feira (24), segundo a polícia, um dia após o crime. De acordo com a chefe das investigações, o homem apresentou falas desconexas quando foi abordado, em uma igreja da cidade, e, assim, não foi possível colher o depoimento dele. Ele estava com um facão e um canivete que teriam sido usados no homicídio.
Com informações R7
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