A TV Globo informou que não transmitirá a partida entre Flamengo e Fluminense, marcada para esta quarta-feira (8). O jogo decidirá a Taça Rio, segundo turno do Campeonato Carioca, e poderá ser o duelo decisivo da competição, já que o Flamengo venceu o primeiro turno e ficará com o título se triunfar também no segundo.
A emissora anunciou que não fará a exibição em meio a uma briga jurídica com a Ferj (Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro). Ela entende que o contrato de transmissão do torneio foi quebrado no momento em que a FlaTV, do Flamengo, apresentou a partida da equipe contra o Boavista, na semana passada.
A Globo diz que tinha um acordo de exclusividade e já havia dado o compromisso como rescindido na última quinta (2). No entanto, a Ferj obteve uma liminar na 24ª Vara Cível do Rio de Janeiro contra a rescisão unilateral, o que obrigou a TV a transmitir o confronto entre Fluminense e Botafogo, no domingo (5).
Responsável pela decisão, a juíza Eunice Bittencourt Haddad determinou nesta segunda (6) que a liminar concedida por ela não é válida para jogos do Flamengo. O clube rubro-negro não tinha contrato com a emissora carioca, que se acertou apenas com os demais 11 times envolvidos no campeonato.
"A Globo reitera seu entendimento de que o contrato foi rescindido e reafirma que os clubes estão livres para ceder os direitos sobre seus jogos ou transmiti-los", afirmou a TV, em nota.
Além do embate com o Boavista, o Flamengo também exibiu sua partida contra o Volta Redonda, no domingo, na FlaTV. O clube se diz amparado pela Medida Provisória 984, assinada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e publicada no Diário Oficial do último dia 18.
A medida dá ao clube mandante a prerrogativa de comercializar seus direitos de transmissão. Até a publicação da MP, o texto da Lei Pelé previa que esse direito pertencia às duas partes envolvidas na partida.
Com informações Notícias ao Minuto via Folhapress
Pandemia da violência no Ceará deixa 51 mortos em apenas seis dias de julho
A sequência de assassinatos em todo o estado tem desafiado os setores da Segurança

A guerra entre facções produz uma sequência interminável de mortes
Cinquenta e uma pessoas foram assassinadas no Ceará somente nos primeiros seis dias do mês de julho. Somente nesta última segunda-feira (6), oito pessoas acabaram mortas na Grande Fortaleza e destas, apenas duas foram identificadas pelas autoridades da Segurança Pública. Os outros seis corpos deram entrada na Coordenadoria de Medicina Legal da Perícia Forense do Estado (Comel/Pefoce) na condição de indigentes. Os oito corpos apresentavam marcas de tiros de armas de diversos calibres.
A matança nas ruas da Grande Fortaleza desde o começo do mês deixou 20 vítimas na Capital e mais 16 nas cidades da Região Metropolitana (RMF), enquanto no interior do estado foram registrados mais 25 assassinatos. A média foi de um crime de morte no estado a cada três horas, ou oito por dia, neste intervalo entre os dias 1º e 6 de julho. Entre os casos estão três duplos homicídios e duas tentativas de chacinas.
Nas últimas 24 horas, a Grande Fortaleza apresentou um alto índice de violência com oito pessoas mortas em intervalos rápidos entre um caso e outro. Na Capital, seis pessoas foram assassinadas. Na RMF, dois assassinatos ocorreram em menos de 12 horas na cidade de Pacajus, ambos praticados a tiros.

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