Pai forneceu as informações para a Polícia Militar, assim como enviou fotos do filho - Wesley Eduardo de Oliveira teve a prisão temporária decretada, mas ainda não foi localizado
Polícia Civil e PM tentam localizar Wesley, que teve prisão temporária decretada, mas segue foragido
“Não é justo uma pessoa trabalhar a vida inteira e agora, na aposentadoria, que era para ele curtir, alguém tirar a vida dele para roubá-lo. Eu peço perdão, da minha parte, pelo que meu filho fez, mas eu quero que a justiça seja feita. Isso não é justificável. É uma barbaridade”, disse, em áudio enviado à família da vítima, o pai do principal suspeito de matar e enterrar um idoso de 68 anos em Ilha Comprida, no litoral de São Paulo. A informação foi confirmada pela Polícia Militar nesta quinta-feira (21).
O ajudante de pedreiro Moises Ribeiro da Silva foi encontrado morto e enterrado no quintal da casa onde morava após um roubo. A ação aconteceu em 13 de novembro, no Boqueirão Norte. Segundo a Polícia Militar informou, o próprio pai do principal suspeito do crime, identificado como Wesley Eduardo de Oliveira, de 29 anos, entregou o filho e enviou fotos e informações que ajudassem as autoridades a localizá-lo.
A PM afirma que o suspeito representa um perigo para a população, pois já é procurado por outro crime de homicídio, em que carbonizou o corpo da vítima.
Idoso foi encontrado enterrado em próprio quintal pelos filhos em Ilha Comprida
O caso - Moises foi morto e enterrado no quintal da própria casa pelo suspeito. Após o crime, o criminoso e seus comparsas ficaram morando na residência. A filha da vítima, moradora de Itapevi, contou que seu pai morava sozinho e que costumava ligar para ele com frequência. No dia 11, ela teria conversado normalmente com ele, mas a partir do dia seguinte tentou novos contatos e não foi atendida.
No dia 13, a mulher recebeu uma ligação do celular da vítima, momento em que uma pessoa teria se identificado como Douglas e informado que estava na casa do seu pai para cuidar do imóvel, afirmando que o ajudante de pedreiro teria ido viajar.
A filha estranhou a situação e fez contato com seus irmãos, que imediatamente se deslocaram até a cidade de Ilha Comprida e pediram auxílio ao tio. Quando chegaram no local, encontraram o tio e o homem que se apresentou como Douglas.
O suspeito teria acompanhado as vítimas até uma unidade da PM, que orientou o registro do desaparecimento em uma delegacia. Depois ele saiu na bicicleta do idoso, alegando que iria comprar cigarros, mas não retornou mais ao imóvel e não atendeu mais o celular de Moises.
No local, um dos filhos do idoso viu um amontoado de galhos no quintal e quando retirou percebeu que a terra estava fofa. Em seguida, encontrou uma lona e abaixo um pó branco, aparentando ser cal. Escavando mais um pouco o cadáver foi encontrado com ferimentos.
A Polícia Militar e o Instituto de Criminalística estiveram no local. Os filhos da vítima perceberam a falta da moto, de documentos pessoais, celular e bicicleta do idoso.
Moises foi morto por criminosos e enterrado no quintal da própria casa em Ilha Comprida
Criminosos são perseguidos, linchados e queimados após uma sequência de assaltos
A dupla vinha espalhando terror em Maranguape, praticando assaltos diariamente
Os corpos em chamas junto a moto foram deixados em plena rodovia
Dois assaltantes foram perseguidos, mortos e os corpos queimados, na noite desta quarta-feira (20), em Maranguape, na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF). Os dois homens vinham espalhando o terror nas comunidades serranas daquele Município, atacando postos de combustíveis, mercadinhos, lojas de celulares, restaurantes e outros pontos comerciais. Na noite passada, a rotina de roubos da dupla chegou ao fim.
De acordo com a Polícia, os dois bandidos eram conhecidos por “Luan” e “Mortadela” e usavam sempre a mesma motocicleta para a fuga depois dos assaltos. Na noite de ontem, após terem atacado mais um mercadinho, no Distrito de São João do Amanari, eles foram perseguidos na rodovia CE-065 e o guiador de um veículo provocou um acidente, jogando seu carro contra a moto. Os ladrões caíram e foram linchados. Em seguida, arrastados para junto da moto e os corpos incendiados.
Os cadáveres carbonizados ficaram sobre a motocicleta no meio da rodovia. Quando a Polícia Militar chegou no local, encontrou dezenas de pessoas próximas aos corpos.
Uma equipe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) esteve no local do duplo assassinato para iniciar as investigações. Eles descobriram que minutos antes de serem mortos, os dois bandidos foram filmados assaltando um mercadinho no Amanari. As imagens mostram um dos criminosos com uma arma de fogo nas mãos e rendendo os funcionários e clientes do ponto comercial.
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