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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

Sobe para 107 o número de vítimas identificadas em Minas Gerais; Desaparecidos cai para 220

A Polícia Civil de Minas Gerais informou que o número de vítimas identificadas subiu para 107 neste domingo (3), décimo dia de buscas em Brumadinho (MG).

Até a última sexta (1), foram coletadas 152 amostras de DNA de familiares de vítimas para o processo de identificação.

Neste domingo, a policia realiza na Estação do Conhecimento, em Brumadinho, um mutirão para emissão de carteiras de identidade para vítimas que perderam seus documentos. O serviço vai até 16h.

Com a identificação das vítimas, as autoridades informaram que o número de desaparecidos caiu de 226 para 220.

Mortos

No sábado, o número de mortos na tragédia de Brumadinho subiu para 121, seis a mais que na sexta (1). O trabalho de buscas pelos corpos segue neste domingo e as autoridades locais devem divulgar novas informações no final de tarde.

Segundo a corporação, a descoberta de novos corpos deve ser mais lenta daqui para frente, devido a dificuldade nas escavações da lama. Os militares, porém, dizem que seguirão nas buscas por tempo indeterminado até o encontro de todas as vítimas.

Após 70 anos juntos, casal morre de mãos dadas com minutos de diferença

A jornalista Amanda Platell escreveu para o site Daily Mail um relato emocionante da morte de seus pais. Segundo ela, Norma, de 90 anos, e Francis, de 92 anos, após 70 anos casados, morreram de mãos dadas com minutos de diferença um do outro no lar para idosos onde viviam na Austrália.

“Em uma noite de janeiro, os enfermeiros notaram que minha mãe tinha dificuldades de respirar e meu pai estava mais agitado do que o normal. Ela voltou 10 minutos depois para checar e os dois estavam mortos lado a lado segurando as mãos.

Eles se foram juntos. Em paz. Como queriam. Os médicos não conseguiram saber quem se foi primeiro. Seus atestados de óbito têm exatamente a mesma data e horário”, escreve Amanda.

Ela conta que a mãe sofria com Alzheimer há anos e não conseguia mais se comunicar. Quando ela se mudou para o centro de idosos, Francis passava o dia todo com a mulher no local. No ano passado, depois de um infarto, ele também foi morar no asilo.

“Eles viveram juntos por 70 anos, sempre inseparáveis. Mesmo nos piores momentos”.

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