Ex-presidiário foi morto a tiros na presença do filho de seis anos em Farias Brito (Foto: Reprodução)
Pouco mais de um mês depois um novo homicídio foi registrado no município de Farias Brito na região do Cariri. Por volta das 17 horas desta quarta-feira o detento, Cícero Marcones Feitosa, de 51 anos, que cumpria pena no regime semi aberto foi morto com cinco tiros no peito e na cabeça na porta de sua casa no Sítio Riacho Verde. O crime foi praticado por dois homens que fugiram numa moto Honda Bros de cor vermelha e presenciado pelo filho da vítima de apenas 6 anos de idade.
A polícia foi avisada e uma patrulha comandada pelo Subtenente Simplício esteve no local, onde soube que Marcones possuía inúmeras amizades e chegou a responder até por crimes em São Paulo. Além disso, foi condenado em Farias Brito por violência contra sua ex-companheira. Na noite do último Natal ele foi preso em flagrante após ameaçar com uma faca a sua própria mãe, dona Maria Filomena Bentivi, de 84 anos, que passou mal e foi socorrida tendo ficado com medo de voltar para casa.
Naquele 25 de dezembro de 2016, Marcones passou o dia bebendo em um bar próximo. Chegando em casa ligou o som em alto volume e, quando a mãe reclamou, apanhou uma faca e a ameaçou alegando até que sua genitora não cuidava bem dos seus dois filhos menores com os quais ela gastava parte da aposentadoria já que o dinheiro que Marcones ganhava como pedreiro só dava para a bebedeira. Com receio e cumprindo ordens, ela negou a ameaça afirmando que Marcones tinha apanhado a faca para cortar uma carne.
Este foi o primeiro homicídio do mês de novembro em Farias Brito e o oitavo de 2017 no município, onde seis pessoas tombaram mortas no decorrer do ano passado. O último deste ano tinha acontecido na madrugada do dia 6 de outubro quando José Gilson de Moraes, de 20 anos, o “Zé de Adalgisa”, foi morto com um tiro de espingarda calibre 28 nas costas. O crime aconteceu perto da casa dele no Sítio Lagoa Seca e o mesmo não tinha passagens pela polícia, mas costumava causar desordens na localidade.
Por Demontier Tenório///miseria.com.br
Câmara aprova punição a operadora que não instalar bloqueador em presídios
A Câmara dos Deputados aprovou na noite dessa terça-feira, projeto que pune com multa de até R$ 1 milhão operadoras de serviço de celular que não instalarem bloqueadores de sinais em áreas de presídios. A proposta, aprovada em votação simbólica, faz parte do pacote de seis propostas na área de segurança pública que o presidente da Casa, Rodrigo Maia, quer votar nesta semana. A matéria seguiu para análise do Senado.
O projeto diz que as empresas de telefonia e operadores deverão instalar, em até 180 dias após a sanção da lei, equipamentos tecnológicos ou solução tecnológica hábil a bloquear sinais de telecomunicações e radiocomunicações nos estabelecimentos penais e nos socioeducativos que abrigam adolescentes infratores, para impedir a comunicação por telefones móveis e a utilização de internet por detentos e por menores apreendidos nesses locais.
As operadoras serão obrigadas a arcar com os custos da manutenção e atualização tecnológica dos equipamentos. As empresas que não cumprirem a determinação estarão sujeitas a pagar, individualmente, multa mínima de R$ 50 mil e máxima de R$ 1 milhão por cada estabelecimento penal ou socioeducativo em que o bloqueador não estiver em pleno funcionamento, segundo a proposta aprovada.
O projeto estabelece ainda que compete à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) editar, em até 90 dias, o regulamento para a lei, bem como fiscalizar a instalação e condições de funcionamento dos equipamentos. Uma lei aprovada pela Assembleia Legislativa, que tornava obrigatória a instalação de bloqueadores de celulares nos presídios do Ceará, foi derrubada no Superior Tribunal de Justiça, STJ, pelas empresas de telefonia móvel.
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