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sábado, 2 de julho de 2016

Ladrão que roubou galinhas e botijões de gás dá ‘chilique’ na delegacia: “Quero ser julgado no STF”

A PM prendeu um homem suspeito de roubar galinhas e botijões de gás no interior de MG.
Uma mulher acionou a PM e disse que um homem teria pulado por uma janela nos fundos da casa de sua vizinha de 72 anos.

O cidadão foi flagrado pelos moradores e fugiu rapidamente do local.

Os militares fizeram um intenso rastreamento e encontraram uma trilha no meio do mato, às margens do rio Santo Antônio.

No local, os policiais encontraram quatro botijões de gás de cozinha e uma bombona plástica azul contendo 24 galinhas. Algumas estavam mortas e outras se debatendo.

O rapaz foi preso em flagrante. O suspeito foi levado ao hospital local para receber atendimento médico por ter se ferido durante a fuga e logo após transferido para a delegacia de Polícia Civil.

O ARGUMENTO

O ladrão confessou ter cometido os furtos e disse que tem direito a um advogado. O cidadão também gritou muito e alegou que quer ser julgado pelo STF:

” Sou ladrão mas não sou bobo! Assisto televisão todos os dias. Quero ser julgado no STF “ disse o meliante aos berros dentro da delegacia.

Via Diário do Brasil

"O Judiciário tem ajudado os bandidos no Ceará", diz Capitão Wagner

O Deputado Estadual Capitão Wagner concedeu entrevista, na manhã desta sexta-feira (01), às rádios Monólitos AM e Liderança FM, comentando asmortes de três policiais militares em Quixadá na tarde de ontem. Wagner estava acompanhado do Deputado Federal,Cabo Sabino.

O parlamentar fez fortes críticas ao Governador Camilo Santana, inclusive qualificando o combate à criminalidade, encabeçado pelo Estado, como “frouxura”. Dirigiu críticas ao sistema penitenciário do Ceará, dizendo que “os bandidos comandam tudo de dentro dos presídios”. Wagner cobrou a instalação de equipamentos de bloqueio de sinal de telefonia nas cercanias das unidades prisionais.
O Deputado Estadual Capitão Wagner concedeu entrevista, na manhã desta sexta-feira (01), às rádios Monólitos AM e Liderança FM, comentando as mortes de três policiais militares em Quixadá .

RAIO EM QUIXADÁ

“A mentira é a seguinte: falam que vão instalar uma unidade do Raio em Quixadá, mas na verdade estão retirando 12 policiais dos 33 que tem em Quixeramobim e trazendo para Quixadá. Vão só trocar as fardas dos PM’s e dá quatro motocicletas a eles. Cobrem um santo e descobrem outro”, comentou o Deputado sobre a instalação do Raio em Quixadá, prevista para o final do mês de julho.

“O Raio está em Sobral faz é tempo. Essa semana os bandidos fizeram foi passeata lá. Apreenderam 41 adolescentes, mas ontem fugiram 70. Isso é uma vergonha”, acrescentou.

JUDICIÁRIO

“O Judiciário tem ajudado os bandidos no Ceará. A Polícia prende e a Justiça solta. Em Fortaleza um casal foi preso recentemente com um quilo de cocaína. O juiz mandou os dois para casa. É uma situação muito complicada”, disse.

APOIO DA SOCIEDADE

“Está errado essa história de defender bandido. Quando a Polícia Militar mata um bandido, todo mundo fica contra. Isso está errado. Os policiais arriscam a vida todos os dias para nos manter em segurança, e quase sempre em péssimas condições de trabalho”, desabafou.

Fonte: monolitospost

Rosa Weber suspende enxurrada de ações de juízes contra jornalistas no Paraná



A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber suspendeu a tramitação de mais de 40 processos abertos por juízes do Paraná contra o jornal Gazeta do Povo e cinco de seus jornalistas, que, em fevereiro, publicaram reportagem sobre os supersalários recebidos pelos magistrados.

A liminar suspende também os efeitos de qualquer decisão que ordene o pagamento de indenizações a magistrados do Paraná, até que a matéria seja julgada pelo plenário do STF. Rosa Weber reconsiderou sua própria decisão anterior, tomada em 24 de maio, na qual havia negado o pedido de liminar protocolado pelos advogados da Gazeta do Povo, Alexandre Kruel Jobim e Marcelo Augusto Chaves.

“Concedo a medida acauteladora para o fim suspender os efeitos da decisão reclamada, bem como o trâmite das ações de indenizações propostas em decorrência da matéria jornalística e coluna opinativa apontadas pelos reclamantes, até o julgamento do mérito desta reclamação”, escreveu a ministra.

Reportagem

No dia 15 de fevereiro, o jornal a Gazeta do Povo publicou uma reportagem na qual revelava o recebimento, por juízes do Paraná, de remunerações que, após a soma de salário com benefícios e outras verbas, com frequência superavam os R$ 100 mil, bem acima do teto constitucional estipulado para o salário de servidores públicos. Os dados foram compilados a partir de informações públicas.

Por causa da publicação, juízes do Paraná abriram uma enxurrada de processos em juizados especiais cíveis espalhados por todo o estado, obrigando os cinco autores da reportagem a percorrerem mais de 9.000 km de carro para comparecer às audiências, o que, na prática, os impediu de continuar trabalhando.

Em um dos processos, os jornalistas foram condenados a pagar R$ 20 mil em indenização a um dos juízes. No total, foram pedidos mais de R$ 1,3 milhão em indenizações. O juízes alegam que a reportagem teve cunho difamatório, pois os provimentos recebidos dizem respeito a direitos adquiridos e estão de acordo com a lei.

A Gazeta do Povo afirma que o objetivo da reportagem foi “expor e debater o sentido do teto constitucional”. Em sua reclamação ao STF, o jornal acusou os magistrados paranaenses de uma ação coordenada, cujo objetivo seria o de cercear a liberdade de expressão e constranger a publicação de futuras reportagens sobre o assunto.

Como prova, foi apresentada uma gravação em que o presidente da Associação de Magistrados do Estado do Paraná (Amapar) diz ter disponível uma “ação padrão” a ser utilizada pelos juízes que se sentiram ofendidos.

Em nota, a Amapar negou qualquer ação coordenada entre os juízes, acrescentando que os magistrados que se sentiram prejudicados possuem o direito constitucional de acionar a Justiça. Para a entidade, “a imprensa deve ser livre, mas, se abuso houver, ele deve ser reparado”. O texto diz que o jornal prestou um “desserviço” à sociedade e “extrapolou o direito à liberdade de expressão”.

Em meados de junho, a Associação Nacional de Jornais (ANJ) repudiou a postura dos magistrados, e disse, em nota, que a abertura de processos em diferentes locais do Paraná “tem o claro objetivo de intimidar, retaliar e constranger o livre exercício do jornalismo”.

Agência Brasil / Edição: Maria Claudia

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