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quarta-feira, 8 de janeiro de 2025

Criminoso interroga trabalhador, finge que libera e o mata a tiros quando ele dá as costas; crime ocorreu em Fortaleza


Um motociclista que trabalhava por aplicativo foi vítima de um homicídio a tiros após deixar uma passageira no Bairro Pici, em Fortaleza, e ser “interrogado” por criminosos da região. O trabalhador de 21 anos morreu em 17 de dezembro, e o vídeo com imagens do crime começou a circular nesta segunda-feira (6). A polícia investiga o caso.

A suspeita é que a vítima era residente de um bairro dominado por uma facção criminosa rival do grupo que domina o tráfico de drogas no Pici.

Após ser interrogado pelos criminosos, a vítima foi “liberada” para deixar a região. “Vai, vai, vai embora”, diz o autor dos disparos, que filmou o assassinato. Quando o motociclista se vira, ele é atingido pelas costas.

É possível ouvir cinco disparos. O criminoso tenta disparar outras vezes, mas a munição acaba. O trabalhador morreu no local.

Investigação

Em nota, a polícia informou que o caso é investigado. Apesar das diligências, até o momento não foram registradas prisões relacionadas ao crime. O órgão ressaltou que as investigações continuam em andamento, com base em depoimentos e informações colhidas no local do ocorrido.

“A vítima, um homem de 21 anos, foi a óbito após ser lesionada por disparos de arma de fogo em uma via pública da região. Equipes da Polícia Militar, Perícia Forense e do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa atenderam a ocorrência”, afirmou a Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social.

Por g1 CE

STF divulga balanço das condenações dos ataques de 8 de janeiro


Segundo o levantamento, aproximadamente 122 pessoas ainda são consideradas foragidas.
Rute Oliveira     https://www.miseria.com.br/
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O Supremo Tribunal Federal (STF) condenou 371 pessoas das mais de duas mil investigadas por participarem dos ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023. O balanço foi divulgado nesta terça-feira (7) pelo gabinete do ministro Alexandre de Moraes, relator dos processos relacionados ao caso.

Ao todo, 898 réus foram responsabilizados, sendo que 527 pessoas participaram de ações mais leves e fizeram acordos com o Ministério Público Federal. 225 foram condenados com crimes classificados como graves. As penas para esses réus variam de três anos a 17 anos e seis meses de prisão. 

Segundo o levantamento, aproximadamente 122 pessoas ainda são consideradas foragidas. Todas eram monitoradas por tornozeleira eletrônica, romperam o equipamento e saíram do Brasil. Depois que forem extraditadas, elas deverão cumprir suas penas em regime fechado. 

As condenações ocorreram por crimes de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa e deterioração de patrimônio público. Foram considerados crimes mais simples a incitação e associação criminosa.

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