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| Foto Reprodução |
O Brasil alcançou um marco histórico ao se tornar o país com o homem e a mulher mais velhos do mundo. O feito se deve à freira gaúcha Inah Canabarro Lucas, de 116 anos, reconhecida como a pessoa mais velha do mundo, e ao cearense João Marinho Neto, de 112 anos, que lidera o ranking masculino de longevidade. Os dados são mantidos pela entidade internacional LongeviQuest, que acompanha os supercentenários.
Inah Canabarro Lucas assumiu o título de pessoa mais velha do mundo após o falecimento da japonesa Tomiko Itooka, em 29 de dezembro de 2024. Já João Marinho Neto se tornou o homem mais longevo do planeta após a morte do britânico John Tinniswood, em 25 de novembro de 2024.
No ranking da LongeviQuest, três dos cinco homens mais velhos do mundo são brasileiros:João Marinho Neto – 112 anos – brasileiro
Josino Levino Ferreira – 111 anos – brasileiro
Ken Weeks – 111 anos – australiano
Hilario Orozco Lemus – 111 anos – mexicano
Primo Olivieri – 110 anos – brasileiro
A mulher mais velha do mundo: Inah Canabarro Lucas
Nascida em 8 de junho de 1908 em São Francisco de Assis, no Rio Grande do Sul, Inah teve uma infância desafiadora, com pouca expectativa de sobrevivência devido à sua magreza. Estudou no internato Santa Teresa de Jesus, em Santana do Livramento, e iniciou sua vida religiosa no Uruguai em 1928, tornando-se freira.
De volta ao Brasil, Inah se dedicou à educação, lecionando português e matemática na Tijuca (RJ) e, posteriormente, em Santana do Livramento. Em 2021, aos 112 anos, recebeu sua primeira dose da vacina contra a Covid-19 e, em 2022, sobreviveu à doença, tornando-se a pessoa mais velha a superar o vírus.
Atualmente, Inah vive na casa da Congregação Irmãs Teresianas do Brasil, em Porto Alegre. Devota do Internacional, ela se orgulha de torcer pelo time que considera representante do povo. Sobre sua longevidade, Inah é categórica: “Deus é o segredo da vida. Ele é o segredo de tudo”.
O homem mais velho do mundo: João Marinho Neto
João Marinho Neto nasceu em 5 de outubro de 1912 em Maranguape, Ceará, em uma família de fazendeiros. Desde cedo, ajudava o pai na lavoura e teve uma vida de trabalho árduo. Foi casado com Josefa Albano dos Santos, com quem teve quatro filhos, e, após a morte dela, formou outra família, tendo mais três filhos.
João sempre esteve ligado à terra, cultivando milho e feijão e criando diversos animais na Fazenda Massapê. Segundo seus filhos, ele construiu uma vida financeira estável com muito esforço. Hoje, João tem seis filhos vivos, 22 netos, 15 bisnetos e três tataranetos.
O protagonismo brasileiro no ranking mundial de longevidade é motivo de orgulho e destaca as histórias de superação, trabalho e fé de Inah e João. As trajetórias dos dois representam não apenas o avanço na expectativa de vida, mas também os laços familiares e comunitários que sustentam a longevidade no país.
Para os brasileiros mais velhos do mundo, o segredo para uma vida longa vai além da genética. É uma combinação de resiliência, valores familiares e, como bem diz Inah, uma profunda crença na força divina.
Com informações do Portal GC Mais.
Em 2025, Brasil pode se tornar um dos primeiros países a regular Inteligência Artificial
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| Foto Getty Images/iStockphoto |
O ano de 2025 começa com a expectativa de que o Brasil se torne o primeiro país da América Latina e um dos primeiros do mundo a regular o desenvolvimento e o uso de sistemas de Inteligência Artificial (IA). De autoria do presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), o PL 2.238/2023 era uma das prioridades dele antes de deixar o comando da Casa Alta, no final de janeiro.
Nele, são estabelecidos os fundamentos e princípios para o desenvolvimento, implementação e uso de IA no Brasil, além de prever a criação do Sistema Nacional de Regulação e Governança de Inteligência Artificial (SIA). O modelo brasileiro é inspirado nas regras da União Europeia, com a classificação dos sistemas de IA em níveis de risco de acordo com o impacto para as pessoas e para os direitos fundamentais — existem, inclusive, categorias de IA que podem ser proibidas no País.
Aprovado em dezembro pelo Senado, o projeto irá tramitar na Câmara dos Deputados sob novo comando, com a eleição para substituir Arthur Lira (PP-AL) na presidência marcada para fevereiro — o favorito é Hugo Motta (Republicanos-PB), aliado de Lira.
O Marco Regulatório da Inteligência Artificial é fruto de um ano e meio de discussão no parlamento federal, por meio de Comissão Temporária instalada em agosto de 2023 no Senado.
O debate sobre o tema, no entanto, começou um ano antes, quando juristas elaboraram, a pedido de Pacheco, um anteprojeto estabelecendo regras para regular a IA no País — no qual foi baseado o texto apresentado por ele ao Senado.
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