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domingo, 5 de janeiro de 2025

Estudo mostra que Bolsa Família reduziu mortes por tuberculose

 

Programa garante melhores condições de vida, o que ajuda na sobrevida
Agência Brasil           site miséria
Foto: Lyon Santos/ MDS

O programa federal de transferência de renda Bolsa Família foi determinante para a redução de mais da metade dos casos de mortes por tuberculose entre pessoas miseráveis e povos originários. A redução foi de mais de 50% em pessoas extremamente pobres e mais de 60% entre as populações indígenas.

A constatação é de estudo feito por uma série de instituições de pesquisas brasileiras, incluindo a Universidade Federal da Bahia, a Fiocruz no mesmo estado e o Instituto de Saúde Global de Barcelona, e foi publicada na revista internacional Nature Medicine, nesta sexta-feira (3).

Na avaliação das pesquisadoras, o programa garante uma melhor condição de vida e alimentação dos beneficiários, o que pode ter sido determinante na sobrevivência daqueles com a doença.

“Sabemos que o programa melhora o acesso à alimentação, tanto em quantidade quanto em qualidade, o que reduz a insegurança alimentar e a desnutrição — um importante fator de risco para a tuberculose — e fortalece as defesas imunológicas das pessoas”, explicou Gabriela Jesus, coautora do estudo, em reportagem publicada pela Agência Fiocruz. Ela também disse que o programa reduz as barreiras ao acesso à assistência médica e ao diagnóstico.

O Bolsa Família é reconhecido por reduzir as desigualdade econômicas e sociais ao transferir recursos às famílias mais pobres, desde que elas cumpram certas exigências, como manter os filhos na escola e levar as crianças ao médico. O estudo comprova, agora, que o programa também melhora as condições de saúde das famílias.

Para chegar a essa constatação, os pesquisadores cruzaram dados socioeconômicos, condições étnicas e compararam incidência, mortalidade e a taxa de letalidade entre as pessoas que receberam recursos do Bolsa Família ou não.

A expectativa agora é que as descobertas sejam utilizadas para influenciar também políticas públicas de combate à pobreza e transferência de renda em países com altas taxas da doença.

Ceará registra recordes de calor: Barro atinge 39,5°C, a maior temperatura do estado no ano


O calor foi particularmente intenso na região do Cariri e no Vale do Jaguaribe
Foto: Reprodução   site miséria

O Ceará enfrentou uma intensa onda de calor neste sábado (4), com temperaturas extremas registradas em diversas localidades. A maior marca foi registrada no município de Barro, na região sul do estado, onde os termômetros atingiram impressionantes 39,5°C às 15h, segundo dados da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).

Essa é a maior temperatura registrada no Ceará em 2025 até o momento e reflete um cenário de altas temperaturas que também impactaram outras cidades.

Top 5: Maiores temperaturas do dia

Barro – 39,5°C (15h – Funceme)
Alto Santo – Castanhão – 37,6°C (15h – Funceme)
Parambu – 37,5°C (15h – Funceme)
Iguatu – 37,5°C (17h – Funceme)
Tejuçuoca e Russas – 37,3°C (14h – Funceme)

O calor foi particularmente intenso na região do Cariri e no Vale do Jaguaribe, onde cidades como Russas, Jaguaribara e Morada Nova registraram temperaturas acima de 36°C. O aumento no calor ocorre em meio ao período de pré-estação chuvosa, que costuma trazer altas temperaturas, especialmente antes da chegada de chuvas mais intensas.

Na capital cearense, a temperatura mais alta do dia foi de 32,8°C, registrada às 13h na estação de Itaperi (Funceme). Embora menor em relação a outras regiões, a sensação térmica elevada foi amplificada pela umidade típica da cidade, tornando o calor ainda mais desconfortável para a população.

A Funceme e o Inmet reforçam a importância de hidratação e cuidados durante períodos de calor intenso, especialmente para grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos. Além disso, destacam que essas altas temperaturas são um indicativo de possíveis alterações no clima regional e recomendam atenção redobrada à saúde e ao meio ambiente.

O calor extremo registrado no Ceará reflete não apenas a dinâmica natural da pré-estação chuvosa, mas também levanta questões sobre a resiliência urbana e rural diante de eventos climáticos mais intensos, que têm se tornado cada vez mais frequentes no estado.

gcmais

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