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segunda-feira, 6 de janeiro de 2025

Pré-estação - Janeiro começa com altas temperaturas e poucas chuvas no Ceará

  Ao todo, 22 municípios marcaram temperaturas acima de 35°C neste domingo 


Janeiro tem tendência de altas temperaturas em todo o Brasil, segundo Inmet

O mês de janeiro iniciou com muito calor e poucas chuvas no Ceará. Antecedendo o início da quadra chuvosa, são esperadas mais precipitações neste mês, mas ainda faz parte do clima característico do período as altas temperaturas. Em Barro, no Cariri, foi registrada a maior temperatura do Estado neste domingo (5): 39,9°C. O município também bateu o recorde no sábado (4), com 39,5°C. Os dados são da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (Funceme).
Outras cidades que se destacaram entre as maiores temperaturas do domingo foram Alto Santo (38,1°C), Parambu (37,6°C), Tejuçuoca (37,5°C) e Iguatu (37,4°C).
Ao todo, 22 municípios marcaram temperaturas acima de 35°C neste domingo e 24 cidades marcaram no sábado. Conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), janeiro tende a ser um mês de altas temperaturas em todo o Brasil. Os termômetros podem atingir números acima da média histórica também no Ceará.

Chuvas de janeiro - Em janeiro, é esperado uma média de 99,8 milímetros (mm) de chuva. Este é o normal para o mês no Ceará. Em 2024, esse valor não foi atingido, com as precipitações ficando 40,7% menores do que o aguardado. Neste ano, o primeiro dia de 2025 não registrou chuvas. No dia 2, apenas Santa Quitéria, no Sertão Central e Inhamuns, teve uma chuva de 5 mm.
As precipitações continuaram tímidas no terceiro dia do mês, com chuvas em 15 municípios e a maior sendo de 24,4 mm em Itapiúna, no Maciço de Baturité. Já nesse sábado (4), 34 municípios registraram chuvas e Coreaú, com 33,6 mm, foi a maior precipitação do dia. No domingo, 20 cidades computaram chuvas.

Previsão do tempo - Para esta segunda-feira (6), a previsão é de continuidade das chuvas no centro-norte do Estado, principalmente nas macrorregiões do Litoral Norte, da Ibiapaba, no Maciço de Baturité, na porção norte das regiões do Sertão Central e Inhamuns e na Jaguaribana.

Brasil registrou mais de 6,4 milhões de casos e quase 6 mil mortes por dengue em 2024

Foto Fernando Frazão/ Agência Brasil
Dados do Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde mostram que o país registrou, ao longo de todo o ano de 2024, um total de 6.484.890 casos prováveis de dengue e 5.972 mortes provocadas pela doença. Há ainda 908 óbitos em investigação. 

O coeficiente de incidência da dengue, até o dia 28 de dezembro, era de 3.193,5 casos para cada 100 mil habitantes. 

A maioria dos casos prováveis de dengue (55%) em 2024 foi identificada entre mulheres. No recorte raça/cor, 42% dos casos prováveis foram registrados entre brancos; 34,4% entre pardos; 5,1% entre pretos; 0,9% entre amarelos; e 0,2% entre indígenas, sendo que, em 17,3% dos casos, a informação não foi registrada. A faixa etária dos 20 aos 29 anos concentrou a maior parte dos casos prováveis, seguida pela de 30 a 39 anos e pela de 40 a 49 anos.

No ranking dos estados, São Paulo aparece com o maior número de casos prováveis (2.182.875). Em seguida estão Minas Gerais (1.695.024) e Paraná (656.286). Na lista de estados com maior coeficiente de incidência, o Distrito Federal (DF) figura em primeiro lugar, com 9.907,5 casos para cada 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (8.252,8 casos por 100 mil habitantes) e Paraná (5.735,2 casos por 100 mil habitantes).

Com informações da Agência Brasil.

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