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terça-feira, 13 de agosto de 2024

Família aguarda liberação do corpo de empresário que estava no avião que caiu em São Paulo para trazê-lo ao Ceará

  

A família do empresário Regiclaudio Freitas, um dos passageiros do avião que caiu em Vinhedo (SP) e deixou 62 pessoas mortas, na sexta-feira (9), aguarda a liberação do corpo dele para trazê-lo para ser enterrado no Ceará.Foto: Arquivo pessoal

"Amanhã [segunda-feira] a perspectiva é que esse processo de liberação seja em um volume maior, devido a hoje a maioria dos corpos já passar por perícia. Então fica a expectativa positiva de que a gente amanhã consiga a identificação do corpo do meu irmão e consiga fazer o translado e o retorno para fazer o velório dele", disse Roberlânio Freitas, irmão do empresário.

Regiclaudio é natural de Limoeiro do Norte, no interior do estado. No momento do acidente, ele estava acompanhado do conterrâneo Wlisses Dutra, seu sócio em uma empresa de venda de materiais de construção no município cearense.

Além da liberação do corpo, a família do empresário está acompanhando as investigações sobre a responsabilização do acidente aéreo. O empresário deixa dois filhos, um neto e a esposa.

"A Polícia Federal informou que essa investigação corre em duas vias: uma feita pela Anip, a Agência Nacional de Aviação, e outra feita pela Polícia Federal, para fins jurídicos de culpa. Essa investigação da Anip, ela é feita mais baseada em futuros problemas com acidente aéreo, para prevenir. E a investigação da Polícia Federal é criminal, para esclarecer os detalhes e apontar quem são os culpados. [...] O tempo dessa investigação não é um tempo curto, é um tempo de um ano de investigação para ser concluído, para apresentar os culpados", disse Roberlânio, irmão da vítima.

Com informações do G1 Ceará

Morte de feto após gestante ter febre oropouche no Ceará é investigada pela Secretaria da Saúde

Foto Divulgação/Sesab
A morte de um feto está sendo investigada pela Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa) por possível relação com a febre oropouche. A mãe, de 40 anos, tem quadro de saúde estável. Ela estava grávida de 34 semanas e reside na cidade de Capistrano, uma das afetadas pela incidência da doença no Maciço de Baturité.

A informação foi divulgada na manhã desta segunda-feira (12), pela titular da Pasta, Tânia Coelho, durante o seminário “Febre do Oropouche: como enfrentar a arbovirose no Ceará”, no auditório da Escola de Saúde Pública do Ceará (ESP-CE).

"Estamos com um caso de óbito fetal suspeito. Estamos aguardando o resultado do exame, que foi para fora, para ter a confirmação. Isso demora de 10 a 15 dias. A mãe teve quadro clínico sugestivo de oropouche, foi confirmada com a doença e teve óbito fetal", explica.

A paciente foi atendida na última sexta-feira (9), no Hospital Nossa Senhora da Conceição, em Fortaleza, após vir do município onde vive.

Eduardo Bezerra, diretor geral da vigilância ambiental da Secretaria da Saúde de Pernambuco, compartilhou detalhes da experiência do estado nordestino com os primeiros casos de perdas gestacionais causadas pela oropouche.

"A doença é nova, não estava dentro da nossa expectativa achar óbito fetal por oropouche. A literatura médica não descrevia. Mas quando surgiu o primeiro caso, havia uma gestante parente da pessoa, pegou a doença e perdeu o bebê. Então coletamos placenta, sangue do cordão umbilical. E identificamos que o feto tinha oropouche", descreve.

A partir daí, ele acrescenta, "o Instituto Evandro Chagas deu continuidade ao diagnóstico e conseguiu comprovar que a causa foi a doença". O estado pernambucano registra dois óbitos de fetos confirmados com oropouche.

A febre oropouche apresenta um quadro muito similar ao da dengue, e pode gerar desde complicações neurológicas até o interrompimento da gravidez. O boletim mais recente da Sesa contabilizou 122 casos até a última quinta-feira (8).

No dia 2 de agosto, o Ministério da Saúde confirmou um caso de óbito fetal causado por transmissão vertical de oropouche no estado de Pernambuco. A gestante tem 28 anos de idade e estava na 30ª semana de gestação. Em adultos, foram confirmados dois óbitos na Bahia.

No momento, os diagnósticos estão concentrados na Região do Maciço de Baturité, nas cidades de:

Aratuba

Capistrano

Pacoti

Palmácia

Mulungu

Redenção

Com informações do Diário do Nordeste.

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