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sexta-feira, 30 de agosto de 2024

RJ: policiais recebem prêmio de R$ 2,5 milhões por apreensão de 500 fuzis

 O governador do Rio, Cláudio Castro, entregou, nessa quarta-feira (28/8), um cheque simbólico no valor de R$ 2,5 milhões para policiais civis e militares que apreenderam 500 fuzis no estado, entre agosto de 2023 e julho deste ano.


A iniciativa é parte de uma ação estratégica destinada a incentivar a retirada de armas de alta potência das ruas, consideradas armas de guerra. A medida também se alinha com as metas do plano estadual de redução da letalidade policial.

“Quando um criminoso aponta um fuzil para um policial, está ameaçando também a sociedade. Nós não podemos normalizar ter uma arma de guerra no nosso cotidiano”, disse o governador, em cerimônia.

O secretário de Segurança Pública, Victor dos Santos, disse que mais de 90% das armas apreendidas não são fabricadas no Brasil. “O grande problema da segurança pública no estado do Rio são essas armas nas mãos de criminosos. E são essas armas que nossos policiais enfrentam todos os dias nas ruas. É um risco muito grande para o policial, para a família do policial e para toda a sociedade”, destacou.

Para Castro, o estado precisa de um trabalho em colaboração com o governo federal e com os municípios. “Precisamos, com urgência, reforçar o policiamento nas fronteiras para impedir que as armas entrem no Brasil.”

Premiação

O cheque simbólico foi entregue em cerimônia no Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), reconhecendo o esforço e a dedicação das forças de segurança que atuaram na linha de frente do combate ao crime organizado no estado.

O bônus foi instituído por decreto do governador, em agosto de 2023, que fixou em R$ 5 mil o valor a ser concedido a cada policial responsável pela apreensão de um fuzil, seja ele militar ou civil, em serviço ou de folga. Desde a publicação do decreto, as forças de segurança estaduais apreenderam 500 fuzis, o que culminou no valor total de R$ 2,5 milhões em premiações.

Entre as equipes premiadas, estavam policiais de batalhões especializados, como o Batalhão de Operações Especiais (Bope) e o Batalhão de Ações com Cães (BAC), além de batalhões de área da Polícia Militar e delegacias especializadas e distritais da Polícia Civil. Esses profissionais foram reconhecidos pelas ações decisivas que contribuíram para a segurança pública, ao retirarem armamentos pesados do poder de criminosos.

Metrópoles

Policiais são condenados a mais de 14 anos de prisão por matar cantor sertanejo

 Júri popular condenou três policiais militares por matarem José Bonifácio Sobrinho Júnior, conhecido como Boni Júnior

Boni Júnior foi morto com um tiro na cabeça

Três policiais militares foram condenados a 14 anos e 3 meses de prisão por matar o cantor sertanejo José Bonifácio Sobrinho Júnior, conhecido como Boni Júnior, em 2012, na cidade de Goiatuba. A decisão, tomada em júri popular, definiu que Silmar Silva Gonçalves, André Luís Rocha e Aluísio Felipe dos Santos devem cumprir pena em regime fechado. A sentença cabe recurso.
Boni Júnior foi morto com um tiro na cabeça, na madrugada de 28 de outubro de 2012, na GO-515, uma área rural de Goiatuba, após bater em uma viatura da Polícia Militar, deixando um policial ferido.

Cena do crime alterada - Segundo o Ministério Público de Goiás (MPGO), quando o crime aconteceu, a vítima voltava de Panamá rumo a Goiatuba, depois de ter bebido com amigos na cidade vizinha e chamado a atenção de policiais ao dirigir em alta velocidade. Isso fez com que o policial Aluísio, junto com um companheiro de farda Edson Silva da Cruz, perseguissem Boni pela rodovia.
A denúncia do MPGO afirma que os dois policiais pediram a ajuda de uma viatura de Goiatuba para interceptar o carro do cantor antes que chegasse à cidade. A ajuda foi dada por André Luís e outro PM, que tiveram sua viatura atingida pelo carro do Boni. Com a batida, o outro policial foi arremessado e teve ferimentos graves.
Segundo as investigações, após socorrer o companheiro, os policiais atiraram na cabeça de Boni Júnior, matando-o na hora. Na tentativa de encobrir a real cena do crime, os policiais se juntaram para forjar um confronto, “plantando” uma segunda arma dentro do carro da vítima.

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