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segunda-feira, 15 de março de 2021

Ônibus da Guanabara pega fogo no Ceará; não houve feridos

  Procurada sobre o assunto, a Guanabara confirmou que não houve feridos após o princípio de incêndio


Um ônibus intermunicipal pegou fogo no município de Irauçuba, na manhã deste domingo (14). O caso foi registrado por volta das 8h50 próximo ao terminal rodoviário da cidade. Não há registros de pessoas feridas.
As informações foram confirmadas pela Polícia Militar, que reportou apenas danos materiais à empresa dona do veículo, a Guanabara.
O incêndio foi causado por um pneu do ônibus, na parte traseira, que teria estourado. O veículo faria a rota Fortaleza/Carnaubal.
Com o início do fogo, além do motorista, 15 passageiros foram resgatados sem ferimentos. Eles desceram e, com a ajuda da Guarda Municipal e da população que estava no local, conseguiram conter a propagação do incêndio. Um carro-pipa foi usado na ação.

Contato com a Guanabara - Procurada sobre o assunto, a Guanabara confirmou que não houve feridos após o princípio de incêndio.

Por que a covid pode matar mesmo após a alta hospitalar? Entenda

 

Sequelas são a principal causa de morte por covid-19 após a alta hospitalar, segundo o infectologista Eduardo Alexandrino, professor de infectologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e presidente do Departamento Científico de Infectologia da Associação Paulista de Medicina. Isso acontece porque, de acordo com o especialista, apesar de acometer principalmente os pulmões, a covid-19 é uma doença sistêmica, capaz de atingir vários órgãos ao mesmo tempo.

Dados preliminares divulgados pela Coalizão Covid-19 Brasil, um grupo formado por oito hospitais, entre eles a Beneficência Portuguesa e o Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, além de institutos de pesquisa, mostram que cerca de 24% dos pacientes de covid-19 que precisaram receber ventilação mecânica morreram seis meses após a alta e 40% deles precisaram voltar a ser internados. Isso se refere a 1.006 pessoas, mais da metade homens com idade média de 52 anos, que ficaram hospitalizados por até 9 dias.

Com o sistema de saúde prestes a entrar em colapso com a falta de leitos de UTI em diversos estados, o país vive o pior momento da pandemia, chegando a registrar mais de 2 mil mortes em um dia, além de já ter ultrapassado a marca de 11 milhões de pessoas infectadas pelo coronavírus.

O infectologista explica que a morte após a alta é mais comum em idosos e pessoas com comorbidades, como hipertensão e doenças pulmonares. “Os pacientes que vão para a UTI e conseguem receber alta, vários deles evoluem com sequelas pulmonares pela destruição do pulmão pela covid, alguns têm alterações neurológicas mesmo nos casos moderados, além de complicações cardíacas e alteração da pressão arterial, às vezes eles também têm infecções secundárias e pneumonia”, afirma.

De acordo com a OMS (Organização Mundial da Saúde), pessoas infectadas pelo coronavírus podem apresentar até 55 tipos de sequelas mesmo após a cura. Diminuição da força muscular, atrofia dos músculos, fraqueza para andar, perda de memória, dificuldades de raciocínio, piora de doenças cardíacas e respiratórias são algumas das sequelas que podem persistir mesmo após a alta. Além disso, segundo o estudo da Coalizão Covid-19 Brasil, 22% dos pacientes desenvolveram ansiedade, 19% depressão e 11% tiveram estresse pós-traumático após a internação.

Informação R7

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