Gabigol e o MC Gui foram detidos em um cassino clandestino de luxo em bairro nobre da zona sul de São Paulo na madrugada deste domingo (14). Cerca de 200 pessoas participavam do evento, mesmo com o agravamento da pandemia.
A fiscalização ocorreu em um prédio na rua Alvorada, na Vila Olímpia, após uma denúncia anônima feita à Prefeitura de São Paulo. Segundo a Polícia Civil, entre os frequentadores estavam o funkeiro MC Gui e o atacante do Flamengo, Gabriel Barbosa, conhecido como Gabigol.
O evento acontecia em meio à pandemia de covid-19 na capital e durante a fase vermelha do Plano São Paulo para conter a disseminação do novo coronavírus. Para evitar aglomerações, apenas serviços essenciais poderiam funcionar na cidade.
Agentes do Garra (Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos) do DOPE (Departamento de Operações Policiais Estratégicas), representantes do Procon e funcionários da prefeitura atuaram na fiscalização.
Imagens divulgadas pelo Procon-SP mostram as pessoas no cassino durante a atuação das autoridades. Além de bebidas alcoólicas, o local também tinha buffet com diversas comidas e comercializava cigarros.
Os detidos foram encaminhados ao DPPC (Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania), onde assinaram um termo circunstanciado por crime contra a saúde pública e foram liberados.
MC Gui negou que o local onde foi detido fosse um cassino clandestino. De acordo com uma nota oficial, enviada pela empresária e mãe do cantor, Claudia Castanheira, o artista "já prestou os esclarecimentos necessários e colaborou com o que foi solicitado, a quem de direito."
"Diferentemente do que está sendo veiculado, o local onde encontrava-se o cantor MC Gui tratava-se de uma casa de Poker, que foi fechada pela Vigilância Sanitária, em decorrência da decretação de fechamento de locais públicos", diz um dos trechos do texto.
Além disso, a equipe do músico ressaltou que por enquanto ele não vai se manifestar sobre o que aconteceu. "Esclarecendo, para que a vigilância possa atuar no fechamento e retirada das pessoas do local, necessitam acionar autoridades locais, a fim de evitar maiores tumultos. O artista já prestou os esclarecimentos necessários e colaborou com o que foi solicitado, a quem de direito", completou.
Informação R7
Cotada para o Ministério da Saúde, médica disse que Brasil está fazendo 'tudo errado na pandemia'
Cotada para assumir o Ministério da Saúde no lugar do general Eduardo Pazuello, que pediu para sair alegando problemas médicos, a médica Ludmilla Hajjar disse, em entrevista publicada há uma semana, que "o Brasil está fazendo tudo errado na pandemia". Ela também condenou o uso de cloroquina, defendido com frequência pelo presidente Jair Bolsonaro como tratamento de Covid-19. Ludhmilla foi sondada por interlocutores de Bolsonaro, que avalia dar a ela o comando da pasta. Ambos devem se encontrar neste domingo ou na segunda-feira.
"Não era nunca para estarmos em crescimento do número de doentes mortos sendo que o mundo todo demonstra uma queda. O Brasil está fazendo tudo errado e está pagando um preço por isso. Hoje temos um número muito pequeno da população vacinada. Isso tudo tem um resultado hoje catastrófico, que estamos, infelizmente, assistindo no nosso dia a dia. O Brasil já deveria estar hoje com cinco ou seis vacinas disponíveis" disse Ludhmila, em entrevista ao Jornal Opção, de Goiás.
Ela também criticou, de forma veemente, o uso de cloroquina, que não tem comprovação científica para tratamento de Covid-19.
"Sabemos que cloroquina não funciona há muitos meses, que azitromicina não funciona há muitos meses, que ivermectina não funciona há muitos meses. Mas ainda tem esses kits por aí. Tem conselhos que defendem. Tem conselhos que não negam. É uma conjunção de fatores – o não conhecimento e a não adoção de práticas baseadas em evidências científicas – que só coloca a vida das pessoas em risco", afirmou.
Informação Yahoo Notícias


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