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terça-feira, 11 de agosto de 2020

Presidente do STF, Dias Toffoli é internado em Brasília com pneumonite alérgica

O ministro Dias Toffoli, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), foi internado em um hospital de Brasília neste domingo (9), com pneumonite alérgica.

Segundo a assessoria de imprensa do Supremo, o ministro teve resultado negativo para o teste de Covid-19.

A assessoria da Corte diz que o ministro está bem, e não ficará de licença médica. Ele deverá despachar do hospital.

Essa é a terceira vez que o presidente do STF passa pelo hospital neste ano.

Na primeira vez, em maio, Toffoli passou por uma cirurgia, também em Brasília, para a drenagem de um abscesso.

Após o procedimento, ele ficou internado com sintomas que sugeriram infecção pelo novo coronavírus. Na época, o exame também deu negativo.

Já em julho, Toffoli sofreu uma queda em casa e bateu a cabeça. O ministro teve um corte na testa e precisou de uma sutura. Ele não precisou ficar internado em decorrência da queda.

Anvisa libera 2ª dose da vacina de Oxford em voluntários

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou, nesta segunda-feira (10), que os voluntários da vacina de Oxford contra a Covid-19 recebam a segunda dose, de reforço, da imunização. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União.

Segundo o texto, os voluntários que já receberam a primeira dose devem tomar o reforço entre 4 a 6 semanas depois da primeira imunização. A diferença do prazo se deve à necessidade de entrar em contato novamente com o voluntário e mobilizá-lo para receber a segunda dose.

As pessoas que ainda não receberam a primeira dose devem respeitar, também, um intervalo mínimo de 4 semanas para receber a segunda.

No dia 20 de julho, cientistas de Oxford divulgaram resultados mostrando que a dose de reforço induziu uma maior produção de anticorpos em voluntários das fases 1 e 2 de testes da vacina. No Brasil, os testes que estão ocorrendo são os de fase 3 (a última).

Ampliação

A Anvisa também ampliou a idade máxima dos participantes da pesquisa de 55 para 69 anos. A idade mínima continua sendo a mesma: 18 anos de idade.

A assessoria da Unifesp, parceira de Oxford na pesquisa da vacina no Brasil, informa que a ampliação representa "um degrau a mais no avanço da fase 3 da vacina": como o grupo até 55 anos não teve intercorrências graves, o teste poderá ser feito com idosos mais velhos, que têm, em tese, maior risco.

Em nota, a Anvisa afirma que a expectativa é que a segunda dose acrescente informação aos estudos e sobre a forma pela qual essa vacina poderá ser utilizada no futuro.
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