O Brasil superou hoje a marca de 100 mil mortes provocadas pela covid-19. O número é do boletim extra do consórcio de veículos de imprensa do qual o UOL faz parte divulgado às 13h34 de hoje. O país tem agora 100.240 mortos pelo novo coronavírus.
O levantamento, que é feito com os dados das secretarias de saúde estaduais, indicou 538 novos registros de mortes nas últimas 24 horas e 2.998.796 milhões de casos confirmados.
O boletim das 13h, fechado um pouco antes pelo consórcio, saiu com o número abaixo da marca devido à não atualização dos casos e mortes no estado de São Paulo, o que foi feito pela secretaria estadual às 13h em ponto.
O país segue em segundo lugar no número de casos e mortes, atrás apenas dos Estados Unidos nos dois quesitos, segundo dados da universidade norte-americana Johns Hopkins.
A primeira morte no Brasil pela doença foi registrada em 16 de março, na cidade de São Paulo. Foi um homem de 62 anos que estava internado no Hospital Sancta Maggiore, da Rede Prevent Sênior, na zona sul da capital, e apresentava comorbidades.
De acordo com os dados do grupo de veículos divulgado na noite de ontem (7), o país tem uma média de 1.019 mortes por dia na última semana. O consórcio de imprensa passou recentemente a divulgar esse dado, observado com base nos números de óbitos dos últimos sete dias. Essa operação é a mais adequada para acompanhar a tendência das estatísticas, por equilibrar as variações abruptas dos números ao longo da semana.
País tem 40 mil mortes por síndrome respiratória sem causa revelada
O Brasil tem registradas, até o dia 1º de agosto, 40 mil mortes por SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) por causa não especificada. Os dados são do Ministério da Saúde e revelam uma provável subnotificação de casos da covid-19 no país, segundo especialistas consultados pelo UOL.
A SRAG é a principal complicação causada pela covid-19 e é responsável pela morte de mais de 95% dos casos da virose confirmados até aqui no país. Das 93,5 mil mortes de pacientes com o novo coronavírus registradas até o dia 1º de agosto, 91 mil tiveram a SRAG como causa.
Veículos se unem em prol da informação
Em resposta à decisão do governo Jair Bolsonaro (sem partido) de restringir o acesso a dados sobre a pandemia de covid-19, os veículos de comunicação UOL, O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo, O Globo, G1 e Extra formaram um consórcio para trabalhar de forma colaborativa e assim buscar as informações necessárias diretamente nas secretarias estaduais de Saúde das 27 unidades da Federação.
O governo federal, por meio do Ministério da Saúde, deveria ser a fonte natural desses números, mas atitudes recentes de autoridades e do próprio presidente colocam em dúvida a disponibilidade dos dados e sua precisão.
Com informações Uol Notícias
Vacina italiana começa a ser testada em humanos em 24 de agosto
Uma vacina italiana contra o novo coronavírus vai começar a ser testada em humanos a partir de 24 de agosto no Instituto Nacional de Doenças Infecciosas Lazzaro Spallanzani, em Roma, que procura 90 voluntários. Criada, produzida e patenteada pela empresa de biotecnologia ReiThera, a vacina já foi submetida a testes pré-clínicos 'in vitro' e em animais, e o diretor médico do instituto sediado na capital de Itália, Francesco Vaia, assumiu ter a "sensação" de estar perante o "início do fim" da batalha contra a pandemia de covid-19 naquele país.
"É uma emoção intensa. Hoje temos a sensação de estar no início do fim desta batalha amarga e dura que todos os italianos estão travando há algum tempo", comentou o responsável.
Os primeiros resultados dos ensaios pré-clínicos evidenciaram uma forte resposta imunitária e um bom perfil de segurança da vacina, anunciou a região administrativa de Lácio, que tem Roma como capital e que financiou a vacina com 5 milhões de euros.
Já o Ministério da Universidade e Investigação atribuiu ao projeto três milhões de euros, e o seu líder, Gaetano Manfredi, aplaudiu o início dos testes como exemplo de "uma Itália que trabalha em equipe para o bem de todos os cidadãos".
Os voluntários podem inscrever-se para os testes clínicos da vacina a partir de segunda-feira, sendo submetidos a exames médicos para comprovar a sua aptidão.
O grupo de 90 pessoas escolhidas vai ser dividido em dois grupos de 45, segundo a faixa etária: um vai incluir as pessoas entre os 18 e os 55 anos e o outro as que têm entre 65 e 85 anos.
Os grupos vão ser posteriormente divididos em três subgrupos de 15 pessoas, com cada uma delas a receber uma dose diferente da vacina durante a primeira fase de testes.
Os pacientes vão ser alvo de sete ações de controle num intervalo de 24 semanas.
Se os resultados da primeira fase forem positivos, a segunda fase pode começar no outono com um maior número de voluntários, tanto em Itália, como em outros países.
A Itália é o segundo país com mais mortes por covid-19 na Europa (35.187 óbitos), atrás do Reino Unido (46.413), e o quarto do continente com mais casos confirmados de infecção pelo novo coronavírus (mais de 249 mil), após a França (mais de 331 mil), o Reino Unido (mais de 308 mil) e a Espanha (mais de 309 mil).
A pandemia de covid-19 já provocou mais de 715 mil mortos e infectou mais de 19,1 milhões de pessoas em 196 países e territórios, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Com informações Notícias ao Minuto
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