O juiz da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo pediu bloqueio de até R$ 39,7 milhões (Foto: Reprodução/ Notícias ao Minuto)
A Justiça de São Paulo bloqueou hoje (15) bens, contas bancárias e veículos em nome do ex-governador Geraldo Alckmin, e de quatro executivos ligados a empreiteira Odebrecht. Na decisão, do juiz da 13ª Vara de Fazenda Pública do Tribunal de Justiça de São Paulo, Alberto Alonso Munoz, é requerido o bloqueio até o limite de R$ 39,7 milhões.
“[Determino] o bloqueio de todos os veículos licenciados em nome dos demandados, por intermédio do Sistema Renajud; o bloqueio de todas as contas-correntes e aplicações financeiras dos demandados, por intermédio do sistema Bacenjud, até o total de R$ 39.749.874,00”, diz trecho da decisão.
“[Determino] o bloqueio de todos os veículos licenciados em nome dos demandados, por intermédio do Sistema Renajud; o bloqueio de todas as contas-correntes e aplicações financeiras dos demandados, por intermédio do sistema Bacenjud, até o total de R$ 39.749.874,00”, diz trecho da decisão.
Na ação do Ministério Público de São Paulo que pediu o bloqueio dos bens, Alckmin é acusado do recebimento de R$ 7,8 milhões da Construtora Odebrecht em doações não declaradas à Justiça Eleitoral para a campanha ao governo estadual em 2014. O valor não está corrigido.
A própria Odebrecht também é acusada na ação de praticar atos de corrupção. De acordo com a ação, foram feitos nove pagamentos em dinheiro vivo de abril a outubro de 2014. Os recursos eram repassados em um hotel a um emissário do responsável pelas finanças da campanha de Alckmin.
A própria Odebrecht também é acusada na ação de praticar atos de corrupção. De acordo com a ação, foram feitos nove pagamentos em dinheiro vivo de abril a outubro de 2014. Os recursos eram repassados em um hotel a um emissário do responsável pelas finanças da campanha de Alckmin.
A ação, segundo o MP, foi baseada nas provas colhidas pela Operação Lava Jato na Justiça Federal. “Da análise dessa prova compartilhada pelo juízo da 9ª Vara Criminal da Justiça Federal em São Paulo também se percebe, com absoluta facilidade, que este esquema ilícito perdurou por quase uma década, tendo como destinatários das vantagens indevidas agentes públicos e candidatos a cargos nas administrações municipais, estaduais e federal”, disse o promotor e autor da ação, Ricardo Manuel Castro, em setembro do ano passado, quando a ação foi proposta.
A Odebrecht foi procurada, mas ainda não respondeu. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria do ex-governador. Quando a ação foi proposta pelo Ministério Público, em setembro de 2018, a defesa de Alckmin contestou o embasamento da ação. “Não há fato novo, apenas uma conclusão equivocada e um comportamento inusual. O promotor, inexplicavelmente, sugere algo que não existe e que jamais alguém tenha sequer cogitado”.
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A Odebrecht foi procurada, mas ainda não respondeu. A reportagem não conseguiu contato com a assessoria do ex-governador. Quando a ação foi proposta pelo Ministério Público, em setembro de 2018, a defesa de Alckmin contestou o embasamento da ação. “Não há fato novo, apenas uma conclusão equivocada e um comportamento inusual. O promotor, inexplicavelmente, sugere algo que não existe e que jamais alguém tenha sequer cogitado”.
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Filho e ex-esposa de cearense estão entre os mortos em desabamento no Rio de Janeiro
O pedreiro Evangelista Rodrigues, cearense natural de Ipu, no Noroeste do Estado, é uma das pessoas que sofre a dor da perda de familiares no desabamento de dois prédios no Rio de Janeiro, na favela da Muzema. À reportagem do Sistema Verdes Mares, ele relata que perdeu o filho, Ruan Amorim Rodrigues, 10, e a ex-esposa, Zenilda Bispo Amorim, 38. Neste sábado (13), o corpo de um cearense, identificado como Raimundo Nonato, foi reconhecido por familiares no Instituto Médico Legal (IML).
De acordo com o Evangelista Rodrigues, os dois morreram abraçados. "É uma tragédia, estou muito arrasado. Quando eles foram encontrados, eles estavam juntinhos. Ontem [domingo], eu fui no (IML) fazer o reconhecimento e agora vou assinar os papéis de liberação dos corpos", afirma.
Os corpos de mãe e filho foram retirados dos escombros dos prédios por volta de 16 horas do último sábado (13), segundo conta Evangelista, que foi avisado do desabamento quando chegou ao seu local de trabalho na sexta-feira (12).
"Fui trabalhar e me falaram que caiu um prédio na Muzema, onde minha ex-esposa morava com meu filho. No início, eu não achei que poderia ser o que eles moravam, mas aí minha irmã me ligou confirmando", conta.
O cearense, morador da favela do Morro Branco, reside no Rio de Janeiro há 25 anos junto com alguns familiares. Em 2009, seu filho Ruan nasceu, fruto do relacionamento com Zenilda. Os dois se separaram em 2012.
Tragédia
O número de mortos no desabamento subiu para dez nesta segunda-feira (15). O Corpo de Bombeiros achou o corpo de uma mulher ainda não identificada no final da noite de domingo (14). As equipes ainda trabalham com a possibilidade de resgatar 14 pessoas que estariam desaparecidas. Com informações do Diário do Nordeste.
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