Menina morreu afogada e irmão desapareceu em mar de Guarujá
Uma jovem de 18 anos morreu afogada e o irmão, de 23, desapareceu no mar da Prainha Branca, entre as cidades de Guarujá e Bertioga, no litoral de São Paulo. O Grupamento de Bombeiros Marítimo confirmou a informação nesta segunda-feira (22).
Segundo os bombeiros, os irmãos Nathalia Sousa e Wagner Sousa estavam na Prainha Branca, quando por volta das 23h entraram no mar. Conforme relata uma amiga das vítimas, que preferiu não se identificar, a menina entrou no mar, quando uma onda forte a derrubou. Ela começou a se afogar e o irmão foi tentar ajudá-la, se afogando também. Populares viram e tentaram ajudar.
A menina foi retirada do mar pelas pessoas que estavam no local, mas não resistiu e morreu ainda na praia. O irmão da garota continua desaparecido. A família, que é de Itaquera, na região metropolitana de São Paulo, estava hospedada em Bertioga para passar o feriado prolongado de Páscoa.
O Corpo de Bombeiros marítimo retoma as buscas pelo garoto a partir das 7h30. Eles afirmam que as buscas seguirão durante os próximos dias, com a ajuda de um bote salva-vidas
França alerta sobre uso de ibuprofeno e cetoprofeno
A Agência Nacional de Segurança do Medicamento e dos Produtos de Saúde (ANSM) da França fez uma advertência sobre os riscos do uso das substâncias ibuprofeno e cetoprofeno – medicamentos com função analgésica, antitérmica e anti-inflamatória muito usados no Brasil, indicados para casos de dores musculares, de cabeça, de garganta e de dente e até mesmo cólica menstrual.
De acordo com a advertência da agência, esses medicamentos podem agravar infecções durante o tratamento. As recomendações feitas pela entidade serão analisadas por agências similares de outros países integrantes da União Europeia.
Por meio de um porta-voz, a ANSM explicou que as autorizações dos medicamentos são feitas para toda a Europa, e não apenas para França. Em junho do ano passado, a entidade abriu uma investigação farmacológica encomendada aos seus centros de Tours e Marselha.
Nesta quinta-feira (18), a agência emitiu uma série de recomendações, entre as quais a de dar preferência ao uso do paracetamol, em vez do ibuprofeno e do cetoprofeno, em caso de dor ou febre, sobretudo em casos de infecção como anginas, rinofaringites, otites, tosse, infeção pulmonar, assim como lesões cutâneas ou varicela.
A Agência Nacional de Segurança do Medicamento e dos Produtos de Saúde sugere dosagens mínimas e eficazes desses medicamentos, durante o menor tempo possível – interrompendo o tratamento assim que o sintoma desaparecer. Sugere, ainda, que o tratamento não dure mais de três dias, em caso de febre, nem mais de cinco dias, em caso de dor.
As recomendações decorrem de um estudo encomendado em junho de 2018 aos centros regionais da ANSM de Tours e Marselha, segundo qual existem infecções que podem ser agravadas com o uso do medicamento.
Foram analisados 337 casos de complicações infecciosas graves com ibuprofeno e 49 com cetoprofeno e que estiveram na origem de hospitalizações, sequelas e até mesmo morte.
Os casos foram estudados ao longo de um período prolongado, que começou no ano 2000.
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