Ao menos, 216 pessoas foram assassinadas no Ceará, entre os dias 1º e 29 de abril. O balanço revela, ainda, que, entre janeiro e abril, 809 Crimes Violentos, Letais e Intencionais (CVLIs) e mortes por intervenção policial foram registrados no estado. Em comparação ao mês de março, o aumento no número de homicídios, latrocínios e lesões corporais seguidas de morte chega a oito por cento.
A região que mais teve maior aumento de assassinatos nos dois meses foi o Interior Sul. Na comparação com o mês anterior, esta alta foi de 84,6 por cento, passando de 26 para 48 mortes violentas. Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), 74 homicídios ocorreram em abril, contra 61 em março, o que representou um aumento da ordem de 21,3 por cento.
Entre os Municípios mais violentos da Grande Fortaleza, se destaca Caucaia, que neste mês de abril (até ontem, dia 29) já havia registrado 26 assassinatos, a maioria decorrente da guerra travada entre facções criminosas rivais que disputam território em várias comunidades daquele Município, como Jurema, Padre Júlio Maria, São Miguel, Conjunto Metropolitano (Picuí) e Nova Metrópole.
Mortes
Outro Município da Região Metropolitana abalado pelo aumento progressivo de assassinatos ligados à “guerra” das facções é Maranguape, cujos índices de assassinatos quase triplicaram nos quatro primeiros meses deste ano. Somente em abril, já foram registrados ali oito crimes de morte, em comunidades como Loteamento Pato Selvagem, Outra Banda, Amanari e Alto do João Grande, territórios disputados pelas facções e traficantes de drogas. Com informações do Ceará News.
Profissionais do Cariri temem fim da regionalização do Samu
Profissionais que atuam no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) encampam, junto a políticos do Cariri, uma campanha para que a Central de Regulação Médica do serviço não seja extinta da região.
Atualmente, a central está localizada em Juazeiro do Norte, mas seria unificada, junto às outras 13 centrais, e passariam a operar em Eusébio, cidade da Região Metropolitana de Fortaleza.
O movimento de unificação foi temporariamente contido pela atuação de lideranças políticas do Cariri, mas os trabalhadores do serviço permanecem temerosos.
“A justificativa para centralizar e levar tudo para Eusébio seria a redução de custos”, explica o o coordenador administrativo da base do Samu em Juazeiro do Norte, o médico Marco Rulim.
Médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e socorristas que atuam em casos de emergência básicos e avançados percorreram Câmaras de Vereadores da região, em busca de apoio dos representantes políticos locais para a manutenção da central no Cariri.
Eles entendem que a mudança prejudicaria as operações do Samu na região, reduzindo a qualidade do serviço. Com informações do Ceará News.
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