Vinte e três homicídios foram registrados no Ceará entre a quinta-feira e o domingo.
O feriadão da Semana Santa terminou trágico no Ceará com, ao menos, 40 mortes violentas em todo o estado. Balanço parcial registrado nesta segunda-feira (22) aponta que 23 pessoas foram vítimas de assassinatos, nove morreram em acidentes de trânsito e outras oito em conseqüência de afogamento.
Victor, 5 anos, caiu em um canal no bairro Bonsucesso, e foi arrastado pela correnteza, morrendo afogado no Rio Maranguapinho
A Região que apresentou o maior número de óbito de causas violentas foi o Interior Sul, com quatro homicídios, quatro acidentes fatais e quatro afogamentos, totalizando 12 mortos. No Interior Norte foram 11 mortos em cinco assassinatos, quatro acidentes e dois casos de afogados. Na Região Metropolitana de Fortaleza (RMF), ocorreram nove homicídios e um acidente fatal. Na Capital, foram cinco assassinatos e dois afogamentos.
Homicídios
Em Fortaleza, cinco pessoas foram assassinadas nos bairros Bom Jardim (2 casos), Conjunto Ceará, Vicente Pinzón e Caça e Pesca.
Na Região Metropolitana de Fortaleza, foram nove homicídios em Caucaia (5 crimes) e Maracanaú (3) e Pacajus.
No Interior Norte, cinco pessoas foram assassinadas nos seguintes Municípios: Itapajé, Sobral, Barroquinha, Trairi e Redenção.
No Interior Sul, quatro homicídios foram registrados em Juazeiro do Norte, Banabuiú, Tarrafas e Saboeiro.
Acidentes de trânsito
Nove pessoas morreram em acidentes de trânsito nos seguintes Municípios cearenses: Maracanaú, Santana do Acaraú, Brejo Santo, Catarina, Beberibe, Paracuru, Jucás, Tamboril e Parambu.
Afogamentos
Foram oito pessoas que perderam a vida afogadas em rios, açudes e cachoeiras nos Municípios a seguir: Fortaleza (dois casos do Rio Maranguapinho), Sobral (açude em Aracatiaçu), Alto Santo (açude do Sítio Ipanema), Jaguaretama ((açude do Sítio Alegre), Jaguaruana (no Rio Serafim) e Fortim (açude em Guajiru).
Fonte: Blog do Fernando Ribeiro
Inquérito no STF segue "motivações semelhantes" à censura a sites e não se pode silenciar liberdades, diz ministro
O ministro da Secretaria de Governo, Santos Cruz, avalia que o inquérito aberto pelo Supremo Tribunal Federal (STF) para apurar supostas ameaças a ministros da Corte segue o mesmo “princípio” e “motivações semelhantes” à censura imposta a sites de notícias pelo ministro Alexandre de Moraes, que já foi revogada.
O ministro da Secretaria de Governo, Santos Cruz, durante cerimônia no Palácio do Planalto — Foto: Marcos Corrêa/Presidência da República
Questionado pelo blog sobre sua opinião em relação à censura determinada a sites de notícias, o ministro disse que não se pode “silenciar liberdades”.
“Sou a favor total das liberdades do cidadão e sou contra censura. A imprensa precisa ter responsabilidades, assim como qualquer cidadão. Não importa se é A, B ou C. Se tem algo incomodando, tem a Justiça para recorrer. O importante é manter os canais abertos, canais livres para total liberdade de imprensa”, disse Santos Cruz.
Perguntado sobre se avalia que o inquérito do STF precisa ser arquivado, o ministro deixa claro que fala como "leigo", que não conhece tecnicamente o que está sendo investigado, mas afirma que, em sua opinião, se algo que está sendo investigado não for comprovado, quem acusou precisa ser “responsabilizado”.
“Porque com essa exposição, se não se comprovar nada, o estado precisa ser responsabilizado”, afirmou.
O ministro é amigo do general Paulo Chagas, um dos alvos de buscas da Polícia Federal no inquérito cujo relator é Alexandre de Moraes.
Santos Cruz diz que Chagas é um homem “honrado, sério e íntegro” e que o conhece há cerca de 30 anos.
“Sou a favor das liberdades. Se houver algo incomodando alguém, existem canais para queixas. E quem julga precisa julgar; quem investiga, investigar. Não se pode silenciar liberdades”, frisou o ministro.
Fonte: G1
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